Elisa Lisboa sofreu um acidente vascular cerebral em 2017 e nunca chegou a recuperar completamente das sequelas. "Foi um AVC muito forte que lhe deu cabo da consciência", revelou uma amiga da cantora e atriz de 76 anos em declarações exclusivas à edição desta semana da revista TV 7 Dias. "A Elisa já não está lúcida. Anda bem de um lado para o outro mas, inelizmente, já não tem noção de nada. Com o AVC, esqueceu-se de muito vocabulário. Há coisas que ela já não sabe como é que se dizem", refere a mesma fonte.
Depois de sair do hospital, Elisa Lisboa foi institucionalizada num lar em Cascais mas, no ano seguinte, foi transferida com a irmã, a realizadora de rádio Margarida Lisboa, falecida entretanto, para a Casa do Artista, em Lisboa. "Não é totalmente dependente mas, para tarefas como tomar banho, tem de ter o apoio de uma auxiliar", revela a amiga da artista, que se estreou na RTP em 1978 numa produção chamada "O milagre". "Anda sempre muito sozinha. É uma pessoa muito isolada", assegura ainda a mesma fonte.
Em 1969, Elisa Lisboa, filha do cantor de ópera José Eurico Corrêa Lisboa e neta do maestro Eduardo Pavia de Magalhães e da pianista Branca Bello de Carvalho, esteve a um passo de ser a intérprete de "Desfolhada portuguesa", canção que daria a vitória a Simone de Oliveira no Festival RTP da Canção. Foi, também, professora na Escola Superior de Teatro e Cinema. Interpretou, entre 2016 e 2017, aquele que viria a ser o seu último papel, a personagem Maria Amélia Martins na telenovela "A impostora", na TVI.
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