A mini-série da SIC "A Vida Privada de Salazar", entretanto transposta para o grande ecrã, tem sido alvo de críticas contundentes. Mas o protagonista, o jovem actor Diogo Morgado, agradece e retribui...
Cheio de ‘fair play', Diogo aceitou falar sobre os reparos que têm sido feitos ao trabalho ficcionado sobre a vida amorosa do falecido ditador, muitos dos quais se referem, aliás, ao argumento e à realização, que não são da sua responsabilidade.
"Todas as críticas são bem vindas", disse o actor há dias, na gala dos Globos de Ouro. Um dos comentários mais ácidos partiu do irreverente grupo de "Os Contemporâneos", segundo os quais a mini-série "apresentava Salazar como um playboy. Só faltava fazerem um filme pornográfico com a vida do antigo ditador, que nem sequer se casou!".
"Adorei e diverti-me imenso", reagiu Diogo Morgado. "Aliás, não há melhor elogio do que a crítica, porque significa que o nosso trabalho está a ser apreciado".
No outro prato da balança, o actor põe reparos positivos que lhe foram feitos. Um deles partiu de um historiador, que não identificou, que lhe terá dito: "Você retratou a tristeza de Salazar como nunca ninguém o fez".
Os mais sérios reparos têm visado, contudo, o próprio argumento, e não a representação do actor, que teve de recriar a figura de Salazar desde os 30 até aos 70 anos de idade.
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