Luís Montenegro partilhou várias curiosidades em conversa com Júlia Pinheiro, entre as quais, que foi nadador-salvador "durante vários anos".

"Comecei aos 16 anos. Por uma grande paixão à praia, ao mar, por gostar muito de nadar e acho que ainda me safo bem", partilhou esta quinta-feira, dia 14 de dezembro. "E também era uma fonte de rendimento muito interessante, porque eu ganhava no verão o suficiente para me aguentar o ano todo", acrescentou, destacando ainda que "não precisava" do dinheiro, "mas gostava [da independência]".

Mais tarde, recordou, trabalhou num bar, a servir. Nessa altura, conta, o pai queria "pagar-lhe o que recebia por trabalhar", mas Luís Montenegro "não aceitou".

Sobre o trabalho como nadador-salvador, afirmou que salvou "algumas pessoas", lembrando uma "situação mais dramática".

"Lembro-me de um rapaz, que nunca mais o vi, mas que teria na altura os seus 15/16 anos e estava com os amigos numa zona não vigiada, perto da zona vigiada onde eu trabalhava. Eu e mais dois ou três colegas fomos chamados a intervir. Eles tinham desaparecido, o mar estava mesmo muito mau, bandeira vermelha, e foi um salvamento que não foi no mar, mas foi muito intenso. Lembro-me como se fosse hoje porque eles foram levados por uma onda e um desapareceu durante dois ou três minutos debaixo de água", relatou no 'Júlia', da SIC.

Depois de o jovem ter sido retirado do mar, foram feitas as manobras de reanimação e mesmo quando a esperança já era nula, insistiram e foi "crucial". O rapaz acabou por reagir e foi, então, transportado para o hospital.

Luís Montenegro foi também jogador federado. Além de ter feito parte das camadas jovens do Sporting Clube de Espinho, também jogou num "outro clube da região, de Paços de Brandão, que pertence a Santa Maria da Feira". "Depois subi ao escalão sénior e ainda joguei num outro clube que é o Sanguedo, que é também uma freguesia de Santa Maria da Feira", acrescentou.

Mas não ficou por aqui no que ao desporto diz respeito. Também treinou andebol, voleibol e ginástica.