Cristina Ferreira fez esta segunda-feira, 13 de janeiro, uma nova partilha reveladora a respeito do fim de um dos projetos mais marcantes da sua vida, a revista CRISTINA.

"Foram 10 anos de trabalho muito compensador. Marcelo Rebelo de Sousa foi o primeiro protagonista, ainda não era presidente. Lembro-me como se fosse hoje do telefonema que lhe fiz e de como me deu força para começar. Dia 7 de março marca o arranque", começou por recordar, viajando ao dia em que tudo começou.

"O Largo do Chiado reuniu a equipa que segurava balões rosa nas mãos e, no coração, as incertezas do que seria a recepção do público. Foi um estrondo. Um sucesso que a fez esgotar em instantes. A partir daí a história está escrita", escreveu, feliz por ver o papel guardar "a memória de tantas vidas, tantas histórias, opiniões, moda, receitas, crónicas e pontos de viragem".

"Falaram de nós vezes sem conta, surpreendemos com capas arrojadas, fraturantes, únicas. Despimos pessoas e despimo-nos de preconceitos. Fomos liberdade desde sempre. Recebi milhares de mensagens ao longo destes anos de pessoas que não perderam uma. Mandam-me fotografias que comprovam. Emigrantes que esperavam, religiosamente, que chegasse um bocadinho do país naquelas páginas", enalteceu.

A comunicadora recordou ainda o período da pandemia, momento delicado ao qual a publicação conseguiu sobreviver.

"Passámos por um pandemia com quiosques fechados, falência de empresas parceiras que nos ficaram com o dinheiro todo, (um dia hei-de contar) fomos ao chão e levantámo-nos sempre. Por orgulho e paixão. Esta edição guarda uma década. Guarda também a minha vida. Afinal, tinha o meu nome. E, sendo este um projeto de amor, só poderia ser este o fecho. Ponto final", disse, referindo-se ao facto de surgir na capa da última edição de CRISTINA ao lado do atual namorado - João Monteiro.

Por fim, Cristina realçou o facto de ter escolhido para o fim da sua revista o mesmo vestido que usou há 10 anos no dia do lançamento.