Confissão de Diogo Amaral? "Soa a uma estratégia de marketing"

5 jul 2019 21:50

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Comentadores da TVI falam sobre o testemunho do ator que foi o destaque desta semana.

A manhã desta quinta-feira, 4 de julho, ficou marcada com a partilha de Diogo Amaral no programa de Cristina Ferreira. O ator confessou que esteve viciado em drogas durante sete meses. Um assunto que foi comentado por Flávio Furtado, Liliana Aguiar e António Leal e Silva na rubrica 'FBI – Fontes Bem Informadas', durante 'A Tarde É Sua', esta sexta-feira.

"Eu realmente fiquei surpreendido porque o contexto, não sei com que intuito lhe fizeram o convite porque eu não estava lá, mas ele supostamente iria falar sobre o novo desafio profissional e a dada altura abriu o coração e explicou que realmente tinha tido um passado ligado às drogas", começou por introduzir Flávio, tendo sigo interrompido por Liliana.

A figura pública quis logo partilhar a sua opinião. "Um passado que eu acho que não é passado. Não conheço o Diogo pessoalmente, a não ser como um bom ator, mas por conhecimento de causa, porque na minha vida também tive que lidar com algumas situações parecidas, eu acho que o Diogo se precipitou. Aliás, eu acho que a apresentadora foi apanhada de surpresa porque ele ia lá supostamente para falar do personagem dele e, de repente, ele teve uma necessidade tão grande, quase que, na minha opinião, um grito de ajuda", disse, afirmando que "uma pessoa que utiliza drogas não pode dizer ao fim de um ano que é passado".

Liliana garante que já viu de perto um caso semelhante ao de Diogo, uma vez que conhece uma pessoa que passou pelo mesmo, e não deixa de frisar que o ator "precipitou-se". "A entrevista em si foi muito vaga e ele não passou lá para casa aquilo que se calhar os jovens queriam ouvir que é: eu superei. Ninguém pode superar quando esteve supostamente sete meses de consumo. Sete meses não dá para uma pessoa dizer: 'caí no fundo e levantei-me'", acrescenta, reforçando que o artista "foi mal aconselhado" e que "aquela entrevista devia ser só mesmo profissional".

Por sua vez, António Leal e Silva intervém e explica que teve o cuidado "de ver a entrevista duas vezes" e que "a entrevista não foi muito feliz", uma vez que sentiu que Diogo estava "ansioso demais".

"Foi quase um desabafo dele, uma confissão, foi um pedido de desculpa ao Francisco Balsemão, ao filho, e ao Daniel, que eu acho que, para já não era o sítio certo para estar a pedir, e foi um desabafo que podia ter tido noutro local", continuou.

Nesta altura Flávio volta a ter a palavra: "É que a Oceana Basílio dá uma entrevista há duas semanas onde conta exatamente o seu passado com as drogas pesadas. Fazem parte ambos do mesmo elenco, do mesmo projeto que neste momento está no ar... Mais do que servir de exemplo para quem passa ou pode vir a cair na tentação, soa a uma estratégia de marketing".