A primeira-dama francesa, Carla Bruni, lança esta quinta-feira um livro em que conta pormenores da sua relação com o presidente Nicolas Sarkozy.
"Carla et Nicolas, la Veritable Histoire" (Carla e Nicolas, a Verdadeira História) foi escrito por dois jornalistas em estreita colaboração da cantora e ex-top model de origem italiana.
Críticos que já leram a obra consideram-na uma peça de propaganda, já que Carla Bruni se desfaz em elogios ao marido, descrevendo-o como "inteligente, ponderado e calmo", qualidades que muitos dos seus opositores não lhe reconhecem de todo.
"Ele tem cinco ou seis cérebros admiravelmente irrigados", afirma Carla Bruni no livro, sublinhando que a sua admiração por Sarkozy permanece intacta desde o seu primeiro encontro.
Carla confirma que conheceu Sarkozy em Novembro do ano passado durante um jantar em casa do publicitário Jacques Séguela, dois meses depois do divórcio do presidente.
"Quando cheguei, percebi que era um encontro arranjado. Havia dois casais e nós dois solteiros. Foi imediato. Eu não esperava alguém tão divertido, tão vivo. O seu físico, inteligência e charme seduziram-me", escreve a cantora.
A primeira-dama qualifica o presidente de trabalhador incansável e contradiz a imagem de que Sarkozy não consegue controlar a sua raiva em público: "Bastam três raios de sol e ele acha a vida maravilhosa..."
Finalmente, Carla Bruni mantém que pretende continuar com a sua carreira artística, apesar das obrigações protocolares: "Tenho uma função de primeira-dama, mas isso não é uma profissão. O que vai mudar é que não farei mais shows enquanto meu marido for presidente".
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