Adriane Garcia esteve à conversa com Júlia Pinheiro para falar do momento em que foi agredida na rua.

"De repente, sinto uma mão a tapar a minha boca por trás. A outra mão da pessoa estava a tentar apalpar-me o corpo de maneira maliciosa, invasora. Senti muito medo, nojo. Senti que podia ser violada. Foi tudo muito rápido", recordou, tendo voltado a relatar o susto que viveu.

"É um assunto difícil de falar, de ser abordado. Poucas mulheres falam e às vezes sofrem mais do que imaginam", destacou no 'Júlia', da SIC.

Sobre o momento da agressão, descreveu: "[Não falou comigo], nem uma palavra, só fazia uns gemidos. É nojento, não há outra palavra".

"Saí dali apavorada, a sentir-me suja, invadida porque ele tocou-me de forma abusiva, violenta, e ao mesmo tempo sentes-te culpada, estavas ali exposta", acrescentou, "mas isso é errado". Assim que chegou a casa, diz, foi logo tomar banho.

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