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A notícia de que Carolina Deslandes estava grávida pela segunda vez seis meses depois de ter sido mãe do pequeno Santiago deixou muitas pessoas surpreendidas. Ora, perante este cenário, a cantora decidiu partilhar com os seguidores nas redes sociais a sua opinião sobre a mulher que engravida, mas que pretende manter a sua vida profissional ativa.
“Tenho 25 anos e lancei dois discos e um livro. Tenho a sorte de poder e trabalhar no que gosto e trabalho muito e diariamente para que esse trabalho tenha continuidade. Quando digo que trabalho muito não me estou a vitimizar atenção, trabalho muito porque fazer canções e cantar canções é a minha vida e não sei viver de outra forma”, começa por afirmar.
Na visão de Carolina, apesar de um filho exigir a mesma responsabilidade tanto do pai como da mãe, a verdade é que as mulheres acabam por ocupar uma outra posição. “Os homens não são fisicamente obrigados a parar, a ter outro tipo de cuidados, a dar de mamar entre outras coisas. Nós mulheres somos abençoadas com essa missão e temos de ter os cuidados que isso implica : Cuidar da nossa saúde para proporcionarmos ao nosso filho um nascimento e crescimento saudável”, esclarece.
De entre os vários colegas com quem tem um ótima relação, Deslandes afirma que “podem ter 6 ou 10 filhos”, mas que a forma como se encaram ambos os pais é sempre distinta: “São ‘homens de família’ são ‘bons pais e bons profissionais’ enquanto uma mulher é automaticamente ‘parideira’ e quando se fala dela profissionalmente diz-se ‘ah mas ela vai ter um filho’ como se isso apagasse a sua história”, reflete.
Posteriormente, a artista adianta que ao contrário do que aconteceu na sua primeira gestação, desta vez irá fazer uma pausa na sua carreira, por questões de saúde e de cuidado com o bebé. Mas adianta que não parou de “fazer canções nem de escrever”.
“As mulheres são livres de viver esta fase com os cuidados necessários sem que isso apague ou camufle todo o seu trabalho e todas as suas conquistas. São livres de se protegerem e pararem se assim tiver de ser. Não se chama desistir, chama-se cuidar. E pela minha família hei-de sempre fazer tudo. Obrigada”, termina.
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