Nas últimas semanas, Portugal tem sentido fortes ondas de calor que, juntamente com a nova realidade do teletrabalho, têm exposto a necessidade de manter a casa o mais fresca possível.

Segundo a PcComponentes, desde o início de julho as vendas das famílias de ar condicionado e ventiladores cresceram cerca de 500%.

Neste sentido, a loja eletrónica de consumo partilha as diferenças dos principais produtos de climatização de forma a garantir a melhor solução para as diferentes necessidades dos consumidores.

Existem duas formas de combater o calor: com ventilação através das tradicionais ventoinhas e recorrendo ao ar condicionado, que pode ser de parede ou portátil. Além do investimento, há outros fatores que se devem ter em conta na hora de escolher, tais como as áreas da casa e condições de saúde.

Ventoinha, o tradicional aliado na luta contra o calor

As ventoinhas são excelentes soluções para combater o calor, têm um gasto energético mais baixo, muitas são portáteis dando a possibilidade de refrescar diferentes partes da casa e são de fácil manutenção. Entre os diferentes tipos de ventoinhas as maiores diferenças são a potência e a versatilidade.

Ventoinha de pé: são as mais comuns. Em muitas casas e também no comércio opta-se por estas ventoinhas. Tem um pé regulável para poder escolher a altura ideal e diferentes velocidades. São giratórias, para que o ar não se concentre em apenas uma direção.

Coluna de ar: o efeito é praticamente o mesmo que as ventoinhas tradicionais. A diferença é a estética e o espaço de saída do ar, que está na vertical. São também mais seguras para as crianças, por não terem pás.

Ventoinha de água: estas ventoinhas levam um depósito de água que faz com que o ar seja ainda mais refrescante. Podem ser usadas também como humidificador de ambientes. São bastante úteis para pessoas com problemas respiratórios que não podem ter ares condicionados.

Ventoinhas de teto: apesar de não serem as mais procuradas hoje em dia, permitem gerir ao mesmo tempo a iluminação e a climatização, além de terem a possibilidade de inverter a rotação ideal para refrescar o ar nos dias quentes.

Ventilador de chão: estes equipamentos, ideais para espaços amplos, são maiores e mais potentes do que as ventoinhas de mesa ou de pé dando mais estabilidade. No entanto, apenas permitem ajustar o fluxo de ar na vertical, inclinando a própria ventoinha.

Ar condicionado, uma “arma” mais potente e mais dispendiosa

Em muitos lugares, uma ventoinha não é suficiente para aguentar o calor. Apesar do ar condicionado requerer um maior trabalho de instalação e manutenção, a verdade é que refresca o ambiente de forma mais rápida e eficiente.

Além disso conta com configurações de tempo e temperatura que promovem um maior conforto. Eis os dois tipos existentes no mercado:

Ar condicionado pinguim ou portátil: são chamados de pinguim porque têm uma altura aproximada de 90 cm e movem-se com ajuda das rodas. Dado que têm um tubo que sai para o exterior, a localização está limitada ao pé de uma janela, ainda que seja fácil mudá-lo de lugar. Podem ser usados tanto para o calor como para o frio.

Ar condicionado split ou de parede: um dos aspetos mais importantes deste tipo de aparelho é o facto de praticamente todos os produtos contarem com tecnologia inverter, que consiste na regulação progressiva da temperatura, investindo a energia necessária de acordo com a temperatura da divisão.

A instalação deve feita por um profissional de forma a garantir as melhores condições de eficiência energética.

Ventoinha vs. ar condicionado

- A ventoinha é sem dúvida a solução mais barata – a partir de 16€, em contraste com 230€ do ar condicionado.

- A ventoinha não produz ar frio, ao contrário do ar condicionado.

- A tecnologia inverter do ar condicionado garante um menor consumo de energia, pois não está sempre ligado a 100%, e mantém a temperatura mais ou menos constante, sem mudanças bruscas.

- Os ares condicionados pinguins ou portáteis são muito confortáveis, mas fazem um ruído considerável – não deve ultrapassar os 43dB de ruído no exterior.

- O ar condicionado não é o mais indicado para pessoas com problemas respiratórios porque resseca o ar.