Dados recolhidos pelo Observatório do Turismo da Universidade da Madeira indicam que 52% dos visitantes mostraram-se "totalmente satisfeitos" e, em termos gerais, elegeram o cortejo alegórico como o ponto mais alto do evento, seguido das exposições e tapetes de flores, e da construção do Muro da Esperança, que é feito por crianças.
"Todos tínhamos a ideia que a Festa da Flor era a mais importante da Madeira e o cartaz que mais trazia turistas e que melhor posicionava a região no mercado internacional", disse o secretário da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, durante a apresentação do documento.
O governante realçou, no entanto, que faltavam estudos que conferissem com "rigor e profundidade" a análise empírica que antes era feita sobre daquele cartaz.
Segundo o Observatório do Turismo, 54% dos visitantes permaneceram em média oito noites na região, numa época em que a ocupação hoteleira foi de 90%, tendo gastado cerca de 124 euros por dia/pessoa.
Os turistas inquiridos - 665 - eram na maioria oriundos de Inglaterra, Alemanha, Portugal e França e, no total, 80% referiu já ter conhecimento prévio da Festa da Flor, sendo que nove em cada dez afirmaram que vão recomendar o evento a familiares e amigos.
"Estes dados permitem-nos conferir algumas das coisas que já sabíamos e deixam alertas importantes, nomeadamente ao nível da comunicação, tendo em conta que a Festa da Flor passou de um fim de semana para dois e agora decorre em três fins de semana", esclareceu Eduardo Jesus.
Na edição de 2017 da Festa da Flor, que decorreu entre 04 e 21 de maio, o Governo Regional investiu 422 mil euros.
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