Em entrevista à Lusa, Afonso Trindade de Araújo, fundador da empresa de base tecnológica em fase de desenvolvimento Simplicasa, explicou que a ideia surgiu da perceção de que contratar um profissional para fazer um serviço doméstico ou reparação era “uma necessidade” comum a vários portugueses.
“Todos nós, ao longo da vida, já tivemos dificuldades em contratar alguém para nos fazer um determinado serviço doméstico, como limpeza ou canalização. E, mais do que essa dificuldade, muitas das vezes também se torna difícil encontrar quem faça esse trabalho com qualidade”, afirmou.
A aplicação, que está acessível, desde de setembro de 2018, “divide-se em duas áreas”: na área de cuidado do lar, que inclui serviços de limpeza, engomadoria e cozinha, e na área das reparações, que abrange serviços de pintura, pequenas obras, canalização, reparação de móveis e sofás, eletricidade, mudanças e jardinagem.
De acordo com Afonso Trindade de Araújo, esta aplicação permite ao cliente escolher diretamente o profissional com base no seu perfil, composto por uma fotografia, percurso profissional, avaliações e comentários de outros clientes que já usufruíram do serviço.
Assim, depois de escolhido o serviço e o profissional, o cliente apenas tem de agendar em que dia e hora pretende que o serviço seja realizado em sua casa.
“No final, todas as informações aparecem detalhadas, assim como uma referência para o cliente proceder à transferência bancária. O agendamento dura uma hora, se o cliente não realizar o pagamento dentro dessa hora, automaticamente o agendamento é anulado”, esclareceu.
Para o jovem fundador de 27 anos, esta é uma “forma de transmitir confiança ao cliente”, na medida em que este sabe automaticamente quanto vai pagar e não corre o risco de ter “surpresas de valores exorbitantes” pelo trabalho realizado.
Segundo Afonso Trindade de Araújo, a ‘startup’, com um capital social de 45 mil euros, tem atualmente 160 clientes registados e 30 profissionais, que operam na cidade do Porto e de Coimbra.
À Lusa, o fundador adiantou que o objetivo é, até ao final deste ano, chegar a Braga e a Lisboa.
O fundador referiu que a 'startup' tem uma equipa de 30 pessoas.
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