"A data de abertura está prevista para o segundo semestre de 2021 e o projeto mantém a fachada e reabilita as antigas instalações da Burmester", na antiga Calçada das Freiras, hoje Rua de Serpa Pinto, "que estão devolutas há alguns anos", acrescentou ainda à agência Lusa fonte do grupo.
A diretora responsável pelo turismo da Sogevinus, Maria Manuel Ramos, referiu-se a esse investimento no ramo hoteleiro como sendo o "grande projeto" que o grupo tem na forja "para os próximos anos, especificando que a futura unidade terá o perfil de um "hotel de charme" da marca Kopke.
"O cliente terá sensação de estar numa quinta do Douro. Não vamos construir, vamos recuperar armazéns. A construção vai ser mínima" e o hotel terá "um jardim" que irá até perto do rio, acrescentou.
Maria Manuel Ramos acrescentou que a Sogevinus pretende também reforçar a sua presença na Região Demarcada do Douro, procurando sobretudo "quintas que confinem com a de S. Luís", que já lhe pertence.
A Quinta de S. Luís, situada perto do Pinhão, está muito ligada aos vinhos Kopke, e "vai ser aberta ao turismo já em setembro próximo, com 13 quartos, uma adega-boutique, uma capela, e um espaço destinado a provas", informou ainda a mesma responsável.
As caves Calém, que a Sogevinus afirma serem "as mais visitadas" do país, o projecto do Hotel Kopke, o anunciado investimento na Quinta de S. Luís, e a recente inauguração de um restaurante na zona pedonal da marginal ribeirinha de Gaia retratam a forte aposta do grupo no setor turístico.
Com um volume de negócios anual de 40 milhões de euros, a Sogevinus diz que 20% do total tem origem no turismo.
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