Localizado na encosta do Castelo de S. Jorge, este Loft destaca-se dos restantes pela sua construção integrada nas mais históricas ruínas do emblemático Teatro Romano de Lisboa contruído no século IV na época do Imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.).
Os trabalhos de conservação e isolamento, bem como as suas montras iluminadas, são visíveis por todo o apartamento, tornando esta uma verdadeira lição de história que remonta ao início da Romanização de Lisboa.
Este imóvel composto por 6 divisões distribuídas por 4 pisos não sobrepostos e com área bruta privativa de 80m2, foi desenhado e remodelado de forma a alinhar a Romanização da época com a modernidade dos dias de hoje.
O primeiro nível (piso inferior) tem um espaço que fica em frente às montras com as Ruínas, seguido de um segundo nível onde tem um espaço de refeições, uma cozinha e de um WC social. A entrada (rés do chão) corresponde ao terceiro nível do Loft, composto por uma enorme sala com piso de madeira nobre e superfície em vidro de alta resistência sobre uma estrutura metálica.
Por fim, o nível quatro é composto por duas áreas facilmente transformáveis em dois quartos.
O Teatro Romano de Lisboa foi descoberto por volta de 1798 quando, um pouco por toda a cidade, se procedia à abertura de caboucos com o objetivo de reconstruir a cidade duramente afetada pelo terramoto de 1755.
O arquiteto Francisco Xavier Fabri, responsável por várias obras na cidade, ao ficar ao corrente desta descoberta, procedeu a escavações no local, efetuando, simultaneamente, um levantamento gráfico pormenorizado do estado de conservação do teatro de Olisipo.
Este registo, de uma importância extraordinária, mostra algumas áreas do monumento que, na altura, estavam praticamente intactas como o muro do proscaenium bem como outras estruturas que foram depois destruídas sendo as suas pedras reaproveitadas para a construção de novos edifícios.
Ao longo dos anos foram várias as escavações e descobertas feitas sobre peças e ruínas do monumento que hoje estão expostas no mais importante "Museu de Sítio" da cidade, núcleo este que integra estas exposições.
Este imóvel destaca-se por ser um dos poucos edifícios que teve a possibilidade da sua construção integrada nas ruínas e no aproveitamento das pedras do Teatro Romano.
O seu valor inicial é de 900.000€ e a sua comercialização é da responsabilidade dos consultores João Mateus e Anabela Bernardo Mateus do Maxgroup Time.
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