Lisboa sobe 11 posições no ranking das cidades mais caras do mundo colocando-se agora em 134º lugar quando em 2015 se encontrava em 145º, sendo Hong Kong a 1ª classificada tendo ultrapassado Luanda e a cidade europeia, Zurique, ocupa o 3º lugar.
Ainda existem poucas empresas preparadas para os desafios que os eventos mundiais impõem aos seus negócios tal como o impacto ao nível do custo de vida e as implicações nos pacotes salariais de colaboradores expatriados. No entanto, apesar disto e da instabilidade dos mercados e das preocupações inerentes à sua segurança, continuam a apostar em crescer e vingar na sua área de atuação.

A Mercer, empresa consultora nas áreas de capital humano, benefícios, pensões e investimentos, concebeu e desenvolveu este estudo tendo como objetivo ajudar as multinacionais, os governos, entre outros, afim de determinar estratégias de compensação para os seus colaboradores expatriados. Segundo sublinha Diogo Alarcão, Partner da Mercer “Mesmo com os avanços tecnológicos e com o crescimento de uma força de trabalho conectada internacionalmente, a colocação de colaboradores expatriados continua a ser um aspeto cada vez mais importante na estratégia de uma empresa multinacional competitiva. Todavia, com a volatilidade dos mercados e a desaceleração do crescimento económico em muitas partes do mundo, impõe-se uma análise crítica sobre a relação custo/eficiência nos pacotes de remuneração de expatriados. À medida que aumenta a necessidade das organizações em apostar num rápido crescimento e maior exposição à escala mundial, é necessário garantir dados precisos e transparentes para compensar de forma justa todos os tipos de tarefas”.

Este estudo é dos mais completos do mundo e inclui cerca de 375 cidades em todo o mundo – sendo 209 cidades dos cinco continentes – medindo o custo comparativo de cerca de 200 itens em cada local, nos quais se inclui os transportes, a alimentação, bens de uso doméstico, entretenimento, roupa e habitação. Serve como base de comparação a cidade de Nova Iorque e os respetivos movimentos monetários são medidos em relação ao dólar americano. Assim sendo, este 22º estudo global da Mercer permite conhecer o que condiciona o custo do pacote salarial de colaboradores expatriados, no que diz respeito aos diversos fatores influenciadores: flutuações cambiais, à inflação no custo de bens e serviços e a volatilidade nos preços de alojamento.

Finalmente Diogo Larcão refere “A otimização do retorno do investimento com menos recursos e com a falta de talentos em todo o mundo torna as iniciativas de crescimento mais difíceis para as multinacionais. As organizações devem assegurar-se que, através de pacotes de remuneração justos e competitivos, conseguirão melhorar os seus resultados e responder de forma eficaz aos desafios que enfrentam”.