Ainda não se sabe se os responsáveis que os adquiriram foram enganados e, na altura, compraram gato por lebre ou se as joias foram, entretanto, trocadas. No entanto, foi com grande surpresa e admiração que os curadores do Museu Nacional de Praga, na República Checa, concluíram que alguns dos diamantes e cerca de metade dos rubis que têm expostos são falsos. A descoberta foi feita na sequência de uma inspeção de rotina.
Um dos diamantes principais é afinal de vidro. "A safira que temos é mesmo uma safira mas não é a pedra natural que está documentada e que foi adquirida pelo museu, para a sua coleção, nos anos da década de 1970. Foi criada artificialmente, não tendo por isso o valor que lhe atribuímos. Foi comprada por 200.000 coroas [checas, cerca de 7.900 euros]. Hoje, valeria dezenas de milhões", lamentou Ivo Macek, em declarações a uma rádio.
"E o que pensávamos ser um diamante de cinco quilates [adquirido na década de 1960] é, afinal, vidro que levou um corte de diamante", acrescenta ainda o responsável pelo departamento de pedras preciosas do museu, que possui uma coleção com 5.000 pedras e minerais preciosos. A funcionar desde 05 de abril de 1818, o Museu Nacional de Praga, uma das principais atrações turísticas da cidade, faz este ano 200 anos.
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