A espada-de-são-jorge é uma planta originária de África e, consoante a variedade, pode atingir de 30 centímetros a 1,5 metros de altura. "É uma planta muito fácil de cultivar, em casa, na varanda ou no terraço. Tem ainda a grande vantagem de ser uma planta purificadora do ar, o que faz com que a atmosfera em sua casa fique mais limpa e mais pura", esclarece Teresa Chambel, arquiteta paisagista, blogger, autora de livros de jardinagem e diretora da revista Jardins.
"Dizem ainda que dá sorte, atrai o dinheiro e combate o mau olhado. Por isso, é sempre uma boa opção para termos em casa", sublinha a especialista. "Na península da Coreia, para comemorar um bom negócio, compra-se uma espada-de-são-jorge. Há variedades de vários tamanhos e formas distintas, com folhas maiores, mais pequenas, mais estreitas, mais largas e até cilíndricas. Todas elas podem propagar-se da mesma forma", esclarece ainda Teresa Chambel.
"Vamos progagá-las de três formas diferentes. Uma delas é a divisão por tufos, em que pegamos na planta e a dividimos em várias. Podemos também fazer uma divisão por folhas. Separamos a planta folha a folha e plantamos uma ou várias de cada vez", explica. A terceira via é a divisão por folha. "Muitas vezes, as espadas-de-são-jorge estão em canteiros no jardim e enraízam de tal forma que não conseguimos tirar folhas com raiz, nem sequer folhas inteiras", diz.
"Neste caso, a opção é cortar uma folha em pedaços e colocar a enraizar", avança a arquiteta paisagista, autora dos livros de jardinagem "Um jardim para cuidar" e "Um jardim dentro de casa", dois títulos que integram o portefólio de lançamentos da editora A Esfera dos Livros. "Esta é a forma mais lenta de divisão e tem de se esperar mais tempo, mas este processo permite propagar uma maior quantidade de plantas de uma só vez", justifica a diretora da Jardins.
A espada-de-são-jorge desenvolve-se em qualquer tipo de substrato, "desde que bem drenado", alerta Teresa Chambel. "Podemos colocar uma camada de casca de pinheiro por cima para conservar a humidade", sugere a blogger de jardinagem. Esta variedade botânica, que gosta de zonas com sol ou meia-sombra, deve ser apenas regada quinzenalmente. "Deve fertilizá-la uma a duas vezes por ano e mudar de vaso a cada três anos", aconselha ainda a especialista.
Os passos a seguir para dividir esta planta por tufos
O plano aconselhado por Teresa Chambel, arquiteta paisagista, blogger, autora de livros de jardinagem e diretora da revista Jardins:
1. Divida a planta em várias partes, tendo o cuidado de manter sempre um pedaço de raiz.
2. Coloque uma camada de argila expandida nos vários vasos.
3. Coloque, de seguida, uma manta de geotêxtil.
4. Continue com substrato universal.
5. Coloque cada uma das partes das plantas em cada um dos vasos que vai usar, tendo cuidado para que fiquem bem direitas e fixas.
6. Adicione mais substrato e calque.
7. Sobreponha casca de pinheiro para manter a humidade e evitar, assim, o crescimento de infestantes.
8. Regue a planta.
Os passos a seguir para dividir esta planta por folhas
O plano aconselhado por Teresa Chambel, arquiteta paisagista, blogger, autora de livros de jardinagem e diretora da revista Jardins:
1. Separe as folhas da planta, retirando as folhas inteiras.
2. Coloque uma camada de argila Leca expandida nos vários vasos.
3. Adicione, de seguida, uma manta de geotêxtil.
4. Junte substrato universal.
5. Plante cada uma das folhas ou várias em vasos, para ficar com um arranjo floral mais composto.
6. Coloque mais substrato e calque.
7. Regue a planta.
Os passos a seguir para dividir esta planta por só com uma folha
O plano aconselhado por Teresa Chambel, arquiteta paisagista, blogger, autora de livros de jardinagem e diretora da revista Jardins:
1. Corte uma folha grande de uma espada-de-são-jorge em pedaços com três ou quatro centímetros.
2. Coloque argila expandida numa floreira.
3. Coloque, de seguida, uma manta de geotextil.
4. Adicione substrato universal.
5. Coloque os vários pedaços de folha ligeiramente enterrados nos vasos para enraizarem.
6. Regue a planta. Deve manter o substrato sempre húmido, tendo contudo o cuidado de não o encharcar.
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