O nome cryptanthus deriva da expressão que os latinos usam quando se querem referir a uma flor escondida, pois as flores desta planta, muito pequenas, brancas, surgem do interior das ligações entre folhas, ficando quase ocultas. Muitas vezes, ficam quase imperceptíveis. Vivem, por norma, no solo da floresta, em troncos caídos e em fissuras de rochas. No nosso clima, apesar de se darem, têm um crescimento lento.

Folhas coriáceas, geralmente onduladas e espinhosas, dispostas em roseta, característica de todas as bromélias. Devem ser plantadas em substrato constituído por três quintos de turfa, um quinto de terriço e um quinto de areia. Este substrato deve estar sempre húmido, ainda que não encharcado. Os vasos devem ser mais largos do que fundos. Estas plantas apreciam luminosidade, mas não sol direto.

Quanto mais verdes as folhas, menor necessidade de luz, pelo que convêm observá-las com regularidade para conseguir potenciar o seu desenvolvimento. Todas as variedades botânicas deste género produzem rebentos entre as folhas depois da floração. Quando atingirem cerca de metade do tamanho da planta mãe, podem ser separados (soltam-se com muita facilidade) e plantados noutro vaso ou num tronco.