É oficial - ninguém está realmente a prestar atenção à sua videochamada. De acordo com um estudo conduzido pela plataforma de videoconferências Whereby, em parceria com o Dr. Steven Rogelberg, autor de #The Surprising Science of Meetings", 66% dos funcionários admitiram realizar várias tarefas durante as chamadas, o que normalmente não fariam em reuniões presenciais.
Destes, 68% disseram que verificam os e-mails durante as videoconferências, enquanto 25% admitiram enviar mensagens de texto.
Como nos aproximamos de completar um ano desde que a maioria dos países entrou em isolamento, a Whereby publicou dados que mostram como a relação do mundo com as videochamadas mudou.
A fadiga das videochamadas é real
A pesquisa do Dr. Rogelberg, realizada com base num estudo com 1.000 funcionários diversos, explorou como o aumento do número de videochamadas afetou os níveis de produtividade e constatou que é preciso gastar mais tempo incentivando as pessoas a manterem-se concentradas durante as reuniões virtuais.
Já 84% dos funcionários disseram sentir-se cansados durante ou após uma reunião virtual, sendo que mais da metade (53%) considerou um dia inteiro de reuniões virtuais mais cansativo do que as reuniões presenciais.
O estudo também revelou que 34% das reuniões one-on-one são agendadas de forma improvisada, considerando que as pessoas procuram recriar ambientes de escritório com pouca participação, como ir até a mesa de um colega para trocar ideias.
O impacto global
Como o isolamento se tornou uma realidade para muitos, março teve os dias mais movimentados do ano. Por outro lado, o dia mais tranquilo ao longo do ano passado foi o dia de ano novo, que registou uma queda de 99% na média diária.
Apesar de 2020 ter sido um ano de crescimento recorde em videochamadas, o aumento do uso da Internet causou, sem dúvida, um impacto nas emissões de carbono, e um relatório recente revelou que uma hora de videoconferência ou streaming emite entre 150 e 1.000 gramas de dióxido de carbono.
Por isso, a Whereby assumiu o compromisso de se tornar uma empresa sustentável, plantando um milhão de árvores em locais protegidos no Quénia, Moçambique e Madagascar, uma área equivalente a 137 campos de futebol.
Fonte: Whereby
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