O mito de transmissão de doenças graves

Estima-se que ao longo da vida, uma pessoa dá cerca de 24 mil beijos e estudos indicam que um beijo de dez segundos pode transferir até 80 milhões de bactérias, provenientes de cerca de 278 tipos diferentes, sendo que a concentração média de bactérias por mililitro de saliva é de cerca de 100 milhões. Adicionalmente, é possível que os resíduos de saliva da outra pessoa permaneçam na boca por até três dias, pelo que se compreende a popularidade deste mito.  Contudo, e embora os beijos possam facilitar a transmissão de bactérias e vírus, como a constipação, a gripe, mononucleose, herpes, candidíase ou sífilis, o risco de contrair uma doença grave através de um beijo é geralmente baixo, desde que ambas as partes estejam saudáveis e não tenham feridas abertas na boca.

Sabia que o beijo pode servir como terapia? 

Manter uma boa saúde oral é fundamental para garantir que um beijo seja uma experiência agradável e não venha a causar problemas. Quando praticado com uma boca saudável, o beijo liberta quatro tipos de neurotransmissores: dopamina, que proporciona prazer; serotonina, que promove a excitação; epinefrina, que acelera o ritmo cardíaco; e oxitocina, que estimula os sentimentos de afeto e confiança. Neste sentido, pode ser considerado como um antidepressivo natural, uma vez que se liberta substâncias químicas que promovem a sensação de bem-estar e felicidade, o que traz inúmeros benefícios para a saúde mental, ajudando a reduzir o stress e a ansiedade.

O mito do número de músculos usados durante um beijo

É frequentemente afirmado que um beijo envolve a ativação de 25 músculos, entre lábios e língua, sugerindo que é uma das ações que mais músculos do corpo utiliza. No entanto, o número exato de músculos utilizados pode variar de pessoa para pessoa, dependendo da intensidade e do tipo de beijo. No entanto, é verdade que um beijo apaixonado pode queimar entre duas a seis calorias por minuto, dependendo da sua intensidade e duração. Um beijo com língua, por exemplo, utiliza 34 músculos e pode queimar cerca de 26 calorias por minuto.

Sabia que um beijo pode-se equiparar à morfina?

Um beijo tem um poder significativo, podendo ser tão ou até mais poderoso do que a morfina. Quando se beija alguém, o corpo liberta endorfinas, substâncias químicas que proporcionam sensações de prazer e bem-estar. Estas endorfinas são cerca de 200 vezes mais potentes do que os efeitos da morfina.

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O mito de que os aparelhos ou a contenção estragam os beijos

Muitos jovens encaram a ideia de usar aparelho como um obstáculo nas suas vidas amorosas. O medo de não saber beijar corretamente ou magoar o parceiro com a estrutura metálica é comum. No entanto, segundo Kasem, chefe ortodontista da Impress, “a utilização de aparelho, não precisa ser um problema durante o beijo, pois este não corta a língua de quem está a ser beijado. Requer apenas um pouco mais de calma na hora do beijo para não bater no lábio do outro com os braquetes.”

“No caso dos aparelhos invisíveis, não existe qualquer contrapartida, já que são praticamente impercetíveis durante o beijo. A sua invisibilidade proporciona uma maior sensação de conforto e confiança aos pacientes; além disso, os aparelhos invisíveis são removíveis, o que facilita a higiene oral e permite uma maior liberdade durante encontros românticos.” acrescenta.

Sabia que os beijos podem ajudar a prevenir complicações orais? 

Os beijos na boca têm sido associados à prevenção de cáries e placa bacteriana, pois estimulam a produção de saliva, o que ajuda a manter os dentes limpos e a controlar a acidez na boca. Apesar disto, é recomendável usar um raspador de língua diariamente durante a escovagem dos dentes e fazer bochechos com elixir após a escovagem, pois estas práticas contribuem para manter uma boa higiene oral e um hálito fresco. Além disso, também é importante salientar que as cáries não são transmitidas através da troca de saliva, mas sim devido a desequilíbrios no processo de desmineralização e remineralização do esmalte dentário, assim como pela presença de placa bacteriana. Por fim, e como mencionado anteriormente, existe uma relação direta entre o stress e o beijo, ou a ausência do beijo. Aqueles que praticam beijos regulares, comummente conhecidos como “beijoqueiros”, tendem a ter menos ansiedade e são menos propensos a desenvolver certos hábitos prejudiciais para a saúde oral, como, por exemplo, roer as unhas e ranger os dentes, que podem causar danos nos dentes e gengivas.

Este artigo é da responsabilidade da Impress, clínica responsável por ortodontia invisível.

Imagem de abertura do artigo cedida por Freepik.