À semelhança do que sucede em várias cidades e vilas de Portugal, o presidente da autarquia de Bari, em Itália, Antonio de Caro, está decidido a desincentivar o uso do automóvel. Para isso, decidiu começar a pagar 20 cêntimos por quilómetro aos munícipes que se desloquem de bicicleta para o trabalho e/ou para levar os filhos à escola. Para não esvaziar os cofres do município, estabeleceu, no entanto, um limite.

Os que adiram à medida não recebem mais depois de ultrapassar os 125 quilómetros, uma distância que, ainda assim, lhes pode render 25 euros. Até ao final do ano, o edil pretende, com esta compensação, duplicar o número de utilizadores de bicicletas na cidade. Os munícipes que adiram ao projeto, que conta com o apoio do ministério que tutela as questões ambientais no país, terão de instalar um medidor de distâncias.

Para incentivar os que não têm bicicletas, a autarquia atribui um subsídio monetário. Os que pretendam adquirir uma bicicleta em segunda mão podem contar com 100 euros, os que investirem numa nova receberão 150 euros e os que comprarem uma bicicleta elétrica recebem 250 euros. Sendo Bari, no sul de Itália, uma cidade plana, Antonio de Caro está convencido que a estratégia que agora defende tem tudo para ser um êxito.