Segundo o estudo, praticamente todos (97%) os influenciadores analisados utilizavam publicidade nos conteúdos, mas apenas 20% admitiam-na de forma sistemática.
Ao mesmo tempo, 78% dos influenciadores analisados exerciam atividade comercial, mas apenas 36% deles estão registados para tal.
Embora 40% dos influenciadores tenham promovido os seus próprios produtos, serviços ou marcas, 60% deles não revelaram a publicidade de forma consistente ou não a revelaram em nenhum momento, aponta o estudo.
As análises foram realizadas nas plataformas Instagram, TikTok, YouTube, Facebook, X (antigo Twitter), Snapchat e Twich.
No total, o estudo analisou mensagens de 576 influenciadores de 22 países da UE, para além da Islândia e da Noruega, para verificar o grau de respeito pelas normas legais vigentes.
Como resultado deste estudo, foi identificado um grupo de 358 influenciadores, que serão contactados pelas autoridades nacionais onde operam para que cumpram a regulamentação de cada país.
Num comunicado, o comissário europeu para a Justiça, Didier Reynders, observou que atualmente "a maioria dos influenciadores obtém dinheiro com as suas publicações. No entanto, as nossas descobertas mostram que nem sempre o revelam aos seus seguidores".
Estas pessoas, acrescentou o comissário, "têm uma influência considerável sobre os seus seguidores, muitos dos quais são menores de idade. Peço que sejam muito mais transparentes com o seu público".
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