Pelo segundo ano consecutivo, o Electrão vai promover o “Movimento Faz Pelo Planeta By Electrão”: uma iniciativa que pretende encontrar pessoas que queiram salvar o planeta. O objetivo é simples: trazer para a ribalta ativistas ambientais menos conhecidos do grande público, denominados como “big changers”, que diariamente fazem a diferença em prol do ambiente, de forma a influenciar outros a adoptar comportamentos mais sustentáveis.

Este projeto também pretende contribuir para a construção de uma autêntica comunidade de ativistas ambientais, que são exemplos perfeitos de como é possível pensar globalmente e agir localmente.

“Gostaríamos que este movimento pudesse continuar a inspirar e a alavancar muitos outros projectos baseados na protecção dos valores ambientais”, refere o CEO do Electrão, Pedro Nazareth, em comunicado.

As novidades desta edição e os prémios

Todos os candidatos a “big changers” podem fazer a sua candidatura no site oficial da campanha e, após ser validada pela organização, cada um pode iniciar a sua própria campanha de divulgação nas redes sociais.

O público vai ter um papel decisivo neste processo uma vez que poderá votar no candidato com que mais se identificar. No total serão apreciados por um grupo de jurados 10 candidadaturas: as cinco mais populares e cinco escolhidas livremente pelo júri, constituído por parceiros governamentais, associativos e empresariais e ainda pelos “big changers” do movimento. Deste grupo serão escolhidos três vencedores que serão anunciados em maio de 2023 e premiados monetariamente de forma a impulsionar os seus projetos. O primeiro lugar receberá 7.500 euros, o segundo 5.000 euros e o terceiro 2.500 euros.

As candidaturas podem ser submetidas até março de 2023 e o período de votação vai decorrer durante o mês de abril do próximo ano. 

Um movimento que está a crescer

Em 2021 o Electrão iniciou a procura de “big changers” ou agentes de mudança, de forma a provar que os gestos individuais podem fazer a diferença, e descobriu um extraordinário exemplo. Lídia Nascimento, tradutora de inglês-alemão, há mais de 20 anos que recolhe lixo das praias. Faz diariamente pelo planeta e, por isso mesmo, foi eleita como a grande vencedora da primeira edição.

Nas acções de limpeza das praias, que dinamiza em conjunto com o marido, Manuel Nascimento, já retirou da costa portuguesa mais de 30 mil quilos de lixo nos últimos anos. É autora do livro “Mar à deriva”, realiza acções de sensibilização nas escolas e promove a alimentação sustentável, entre outros hábitos saudáveis.

Na primeira edição foram ainda atribuídas duas menções honrosas a Carlos Dobreira e Miguel Lacerda. Carlos Dobreira destaca-se pelas acções de plogging, uma combinação de corrida com recolha de lixo, em que está envolvido desde 2019. Miguel Lacerda, fundador da Associação Cascaisea, dedica a sua vida à sensibilização para a problemática do lixo marinho, com estudos, livros e formações para crianças e adultos com o objectivo de mudar mentalidades.

Os “big changers” da primeira edição, embaixadores da iniciativa, juntam-se nesta segunda edição a alguns dos influenciadores mais conhecidos nestas áreas.

Alguns nomes que já ajudaram a inspirar cidadãos na edição anterior regressam a este desafio. É o caso de Ana Milhazes (Lixo Zero), Catarina e Rita Leitão (Zero Plástico), Catarina Matos (Mind the Trash), Gonçalo de Carvalho (SCIAENA), Joana Guerra Tadeu (Ambientalista Imperfeita) e Inês Soares (Nononovo).

 Os novos influencers do projeto

O movimento está a crescer e por isso há três novos rostos nesta comunidade que vai alargando.  É o caso de Catarina Barreiros que tem um projecto de comunicação para a sustentabilidade, o Do Zero. Desenvolve tópicos relacionados com o ambiente, para os comunicar com uma comunidade de pessoas que querem saber mais sobre o tema.

Eunice Maia, o rosto da Maria Granel, é outra das “big changers” da nova edição. A professora, formadora, oradora e activista, actua, essencialmente, na área da redução do desperdício e do consumo consciente.  Em 2015, fundou a Maria Granel, a primeira "zero waste store" e mercearia biológica 100% a granel em Portugal.

O movimento contará ainda com o contributo de Andreas Noe, já conhecido como “The Trash Traveller” ou o Viajante do Lixo. O alemão rumou a Portugal em 2017, rendeu-se ao surf e abandonou uma carreira na área biomédica, para tornar-se activista ambiental. Viaja ao longo da costa portuguesa a criar conteúdos artísticos utilizando o lixo que vai recolhendo nas praias, sobretudo plástico.

O Electrão quer dar continuidade a esta dinâmica de inspirar o próximo e de conquistar mais pessoas para a causa da sustentabilidade, com exemplos concretos de como se pode fazer a diferença.

“O movimento irá continuar a crescer para provar que pequenas mudanças podem ter um grande impacto no nosso planeta. Tudo começa na nossa casa, no nosso bairro, na nossa cidade. Existe a vontade de materializar esta ideia e esperamos vir a concretizá-la numa acção conjunta”, antecipa Pedro Nazareth.

Esta iniciativa do Electrão tem como parceiros governamentais a Agência Portuguesa do Ambiente e o Instituto Português do Desporto e Juventude. Entre os parceiros associativos e empresariais do movimento estão o Corpo Nacional de Escutas, Deco Proteste, EGF, ESGRA, Lidl Portugal, Liga dos Bombeiros Portugueses, Quercus e Veolia.