Em Portugal criou-se a imagem que os bancos são intransigentes e que são apenas eles que ditam as regras. A verdade é que um contrato de crédito envolve sempre duas partes: credor e devedor. Claro que o credor está numa posição negocial mais forte, mas isso não significa que o devedor esteja de “mãos e pés atados”. Negociar com os bancos é possível e desejável.
Sabemos que os níveis de incumprimento em Portugal são elevados e que, segundo os dados de março do Banco de Portugal, os incumprimentos bancários continuam a crescer (sobretudo nos cartões de crédito). O que muitas vezes não nos dizem é que também há milhares de clientes que conseguem reduzir as suas prestações de forma a garantir melhores condições nos seus créditos.
O Doutor Finanças tem experiência diária em baixar prestações. O sucesso é possível quando a estratégia é bem montada. Deixamos aqui algumas estratégias que poderá aproveitar.
Consolidar responsabilidades internas
Algumas pessoas desanimam quando percebem que não conseguem ter um consolidado referente a todos os créditos. Mas não é motivo para desistir. Mesmo que não fique com todas as responsabilidades num só crédito, pode sempre poupar com uma consolidação interna. Isto é, juntar os diferentes créditos de uma instituição num só crédito com condições mais vantajosas. Por exemplo, se quiser terminar com o descoberto da conta ordenado e dos cartões de crédito, poderá ser possível negociar um só crédito para a totalidade deste valor em dívida. Desta forma estará a ter o mesmo dinheiro em dívida com taxa de juro mais baixa.
Carência de Capital para amortizar outros créditos
Todas as prestações são compostas por amortização do capital em dívida e juros. Ao negociar uma carência de capital estará, durante esse período a pagar na prestação apenas a parte referente aos juros. Mas o facto de o capital em dívida não diminuir não significa que seja mau negócio. O ideal será utilizar esse valor da poupança para amortizar outros créditos com taxas de juro mais elevadas (como por exemplo o cartão de crédito). Ao fazer este movimento de dinheiro estará a garantir que quando acabar a carência tem menos responsabilidades com créditos mais caros, isto é, como taxas de juro mais elevadas.
Reestruturação dos atuais créditos
Ao reestruturar um crédito provavelmente irá ficar assustado com o aumento do prazo que isso significa. Mas repare que esse aumento de prazo poderá ser o elemento que faz com que consiga pagar os seus créditos, ou não. É preferível pagar por mais tempo, mas sem custo de incumprimento. Além do mais, muitas vezes estas situações de saneamento financeiro podem representar um refinanciamento com melhores condições face às atuais. Tudo depende do engenho negocial!
Ao recorrer à ajuda de especialistas como o Doutor Finanças está a assegurar-se que tem profissionais ao seu lado para obter os melhores resultados. Tudo começa com um diagnóstico gratuito da sua situação e, ao longo do processo, estará sempre acompanhado na apresentação e negociação de propostas. A decisão está sempre do lado do devedor, e as poupanças irão prolongar-se ao longo do tempo. E já agora, por que não receber gratuitamente os minicursos do Dr. Finanças no seu email?
João Raposo
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