Pode também destinar-se a investimentos criadores de valor e mesmo para aniquilar outros créditos, mas para ter acesso a um crédito pessoal tem que reunir algumas condições.

É certo que pedir um empréstimo já foi mais fácil do que o é hoje em dia, mas se reunir estes documentos e condições, estará a garantir ao banco de que conseguirá pagar o empréstimo dentro do período a que se propuser e com uma taxa de esforço baixa.

 De que documentos preciso para entregar ao banco?

 - Mapa de Responsabilidades de Crédito

Ao pedir um empréstimo ao banco, pode ter a certeza que o banco irá verificar as suas responsabilidades de crédito. Para isso, solicitam ao Banco de Portugal acesso ao seu Mapa CRC (Central de Responsabilidades de Crédito) de modo a permitir uma análise do seu nível de endividamento.

Na análise do banco ao seu Mapa de Responsabilidades de Crédito estão em consideração:

  1. o número de linhas de crédito que estão ativas (desde crédito habitação a cartões de crédito, ou mesmo o descoberto utilizado na Conta Ordenado),
  2. o montante em dívida que está à sua responsabilidade (não se esqueça que mesmo que o crédito seja pago pelo cônjuge pode estar também à sua responsabilidade),
  3. o valor total das prestações mensais e o cumprimento ou incumprimento destas.

Veja neste vídeo como obter o seu Mapa CRC antes de submeter o seu pedido de crédito pessoal ao banco.

- Outros documentos

  • Documentos de identificação - fotocópia do cartão de cidadão;
  • Recibos de vencimento;
  • Cópia da última declaração e respectiva nota de liquidação do IRS;
  • Dependendo do caso poderá ser necessário apresentar extratos bancários.
  • Mapa CRC.

O que querem, afinal, os bancos?

Com a solicitação destes documentos, os bancos procuram averiguar que cumpre os seguintes requisitos:

  • Que não tem histórico de créditos em incumprimento;
  • Que tem uma situação profissional estável;
  • Que fica com uma taxa de esforço baixa com o novo crédito;

Dependendo da resposta a estas questões, poderá ou não ser-lhe solicitado um fiador.

Quanto à taxa de esforço, esta baseia-se num cálculo que avalia o rendimento disponível que fica depois de subtraídos todos os encargos mensais (empréstimos, despesas com a casa, alimentação, transportes, entre outros).