Se antigamente havia a necessidade de antipatizar com alguém de moral duvidosa até por uma questão de sobrevivência, hoje em dia tal não se coloca de igual forma. No entanto, ainda que esta “luta pela sobrevivência” não seja tão acentuada agora, o que é certo é que permanece a antipatia por alguém sem nenhum motivo aparente. Mas atenção, não se está a falar de pessoas que criticam tudo e todos, que são negativas por natureza ou que sofrem de transtorno de ansiedade e sim de uma ou outra particularidade que não se gosta nos outros sem explicar bem porquê.
Gabar-se de conhecer celebridades
Pessoas que passam a vida a falar de quem conhecem da 'red carpet' e a gabar-se do mesmo, dificilmente têm pontos extra nas suas relações interpessoais. Até bem pelo contrário, quanto mais se fala menos crédito os outros dão e menos acreditam.
Erros ortográficos
Provavelmente já passou por algo semelhante... está a trocar mensagens com uma pessoa que acha interessante e de repente parece que lhe espetam uma faca quando repara em alguns erros crassos de português! Tal não costuma gerar muita confiança.
Alguns especialistas afirmam que é possível saber mais acerca de uma pessoa dependendo da sua reação face a pessoas com um baixo nível de alfabetização, ou seja, pessoas que ficam extremamente incomodadas têm maior probabilidade de serem introvertidas enquanto que quem não dá muita importância é mais extrovertida.
Bondade exagerada
Não se percebe bem o porquê, mas que acontece, acontece! O altruísmo é uma qualidade e supostamente não deveria ter limites, no entanto, quando é levada ao extremo e muito exagerada, é muito comum que muitas pessoas à sua volta comecem a tratá-lo com alguma indiferença e quiçá, a olhar de lado. Não será tanto uma questão de ingratidão, mas pensamentos como “mais tarde vai querer algo em troca”, “o que é que pretende com isto” ou “está a ajudar às custas de si mesmo, com que intuito” podem palpitar na cabeça de terceiros.
Humildade a mais
Um pouco como acima, é uma virtude realmente, mas quando é em excesso é mal encarada. As pessoas tendem a não apreciar alguém que passa a vida a criticar-se a si mesmo porque lhes parece que é uma tentativa de causar boa impressão, ou seja, apostam na autocrítica para camuflarem defeitos. Exemplos como “gosto muito de trabalhar e passo bem sem dias de folga, apesar de não conseguir estar com a família/ amigos” ou “sou tão perfecionista e gosto tanto de atingir as minhas metas, que não durmo à noite” são muitas vezes encarados como falsa modéstia e falta de sinceridade.
Felicidade em excesso
Alguns psicólogos afirmam que uma expressão sorridente e constante é propícia a causar rejeição nos outros. Inconscientemente, se nos deparamos com alguém que está constantemente alegre e a agradecer por tudo e mais um par de botas, é encarada pelos outros como alguém mais ingénuo e até 'parvinho'. A questão prende-se com achar que uma pessoa assim não tem a capacidade de lidar com determinados problemas e, por conseguinte, terão de ser tratados pelos outros. Não obstante, face às questões do dia a dia e ao meio em que está inserido, é impossível estar-se sempre bem e bem-disposto.
Redes sociais
Já não é nenhuma novidade que as mesmas podem revelar muita coisa sobre si e nem sempre são favoráveis. Também não é novidade que psicólogos e sociólogos já investiram muito do seu tempo em estudar os comportamentos das pessoas e há dois pontos que podem minar a sua reputação junto de terceiros. Por exemplo, se é uma daquelas pessoas 'me, myself and I' – que é o mesmo que dizer que só coloca fotos suas – passa a imagem de alguém narcisista, fútil e extremamente inseguro. Por outro lado, se é uma pessoa que uma simples ida a um restaurante equivale a não sei quantas fotos ou que faz uma reportagem com nada de especial, é muito provável que os outros desconfiem de si e que o achem uma pessoa desinteressante. Por fim, e contrariamente ao que se passava há uns anos, a quantidade de amigos que tem não costuma agradar aos outros. Estes ficam com a ideia que alguém que tem milhentos amigos ou seguidores, é uma pessoa cujo único interesse é a rede social. Alguns especialistas chegaram a calcular a quantidade de amigos ideal e que não causa nenhum tipo de negatividade: cerca de 340, é o número...
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