Toda a gente tem tarefas que realiza em 'piloto automático' sem sequer ponderar o porquê de as fazer, toda a gente tem preferências, toda a gente tem rituais, mas segundo alguns estudos, aquilo que pode ser interpretado por nós como algo trivial pode ser, afinal de contas, uma demonstração de um lado mais sombrio da personalidade. Leia alguns dos exemplos.
Bronzeamento artificial
Já é do conhecimento geral os malefícios do sol e das queimaduras solares, no entanto, há ainda quem queira aparentar um bronze de fazer inveja fora da época que é suposto. Neste caso fala-se dos solários e de quem ainda frequenta os mesmos, ainda que nos últimos anos tenha havido uma diminuição na procura dos mesmos. Estudos indicam que quem continua a querer um bronze através de um sol artificial tem tendência para adquirir outros vícios. Por exemplo, 6 vezes mais probabilidade de se tornarem alcoólicas e 3 vezes mais de sofrerem de algum tipo de transtorno afetivo sazonal.
Banho frio
Disponível na US National Library of Medicine, NLM (Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos) há um estudo que afirma que um indivíduo tende a auto-regular os seus sentimentos de calor ou frieza social através de aplicações de calor ou frieza físico, aparentemente sem consciência explícita de o fazer. Ou seja, um indivíduo que sofra de algum tipo de frieza social tem uma maior tendência a tomar banho muito quente, compensando assim a falta de calor emocional. Por outro lado, quanto mais tempo alguém passa num chuveiro, a probabilidade de desenvolver um sentimento de solidão é maior. Banhos frios podem ser indícios de alguém mais egocêntrico e obstinado, não tolerando a opinião de outras pessoas.
Alimentos orgânicos
Segundo um estudo no Sage Journals da Loyola University Chicago (Universidade Loyola de Chicago, EUA) a escolha deste género de alimentos pode revelar alguns casos de indivíduos cuja personalidade tem tendência a julgar os outros e a não demonstrar altruísmo. Ou seja, pessoas que adquirem alimentos orgânicos estão a fazer uma boa ação e por isso é uma justificação para práticas condenáveis no futuro. Mal comparando, mas para uma melhor compreensão, é semelhante a alguém praticar exercício físico e depois ir comer a um fast-food. Como já praticou exercício há desculpa para o resto.
O estudo revelou que a maioria dos indivíduos que compravam os produtos orgânicos não se voluntariaram ou demoravam mais tempo para ajudar alguém necessitado e julgavam moralmente os outros com prontidão, face a quem adquiria produtos não-orgânicos.
Caixa de e-mail
As novas tecnologias também podem dizer algo sobre si. Já não é nenhuma novidade que através das redes sociais se pode saber muito acerca de uma pessoa: gostos, orientação sexual, credos, orientação política e quociente de inteligência. Mas, a maneira como gere a sua caixa de e-mail pode revelar algumas particularidades.
Por exemplo, alguém que está sempre a consultar o e-mail e a apagar as mensagens que recebe resume o seu desejo de controle. Há uma necessidade constante de manter a ordem, combatendo assim algum tipo de ansiedade. Por outro lado, quem opta por deixar ficar as mensagens mesmo após as ter lido pode ser indicação de alguém que procura algum tipo de segurança, ou seja, continua a ter a informação caso algum dia precise da mesma. Pessoas assim também devem ter o guarda-roupa cheio de coisas que não usa. Acusa igualmente um certo perfeccionismo.
Se por um lado pode demonstrar que é alguém muito ocupado e até sobrecarregado com determinada tarefa e por isso não apaga nem abre e-mails, por outro indica que é alguém com um grande inteleto, uma vez que sabe de antemão que esses e-mails não irão acrescentar valor à sua vida pessoal/ profissional.
Produtos amargos
De acordo com um estudo apresentado pela University of Innsbruck (Universidade de Innsbruck, Áustria), as pessoas que têm grande preferência por produtos amargos – café sem açúcar, cerveja, chocolate preto, água tónica, etc... - podem revelar transtornos mentais em muito semelhantes a um psicopata, desenvolver traços de sadismo e narcisismo, bipolaridade, vaidade e egoísmo.
Sacos de compras reutilizáveis
Este ponto é muito semelhante ao 3, ou seja, está implícito – ainda que inconscientemente – que se está a fazer uma boa ação e a ter em consideração a informação ouvida, mas não há coerência no que vem a seguir. A opção do saco é sem dúvida ecológica, mas depois adquirem-se produtos que para além de não serem de todo saudáveis ao ser humano, também não o são na sua produção, como por exemplo, snacks (batatas fritas, etc...), refrigerantes, determinadas carnes, etc...
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