Os alunos do ensino secundário em Portugal tiveram mais aulas à distância devido à pandemia de covid-19 do que a média dos estudantes da OCDE, com as escolas encerradas 92 dias.
Os professores podem exigir aos alunos que mantenham as câmaras ligadas quando estão a decorrer as aulas, uma medida que melhora a qualidade do ensino e a relação entre estudantes e docentes.
A pandemia de COVID-19 levou as aulas para dentro de casa em tempo recorde, e criou uma versão moderna da Telescola. A máscara passou a ser material obrigatório no regresso à escola e já ninguém estranha quando alguém falta.
O Parlamento Europeu exigiu hoje medidas ao nível da União Europeia (UE) para evitar “discrepâncias graves” no ensino à distância devido à pandemia de covid-19, exigindo que a Comissão invista em equipamentos digitais e na formação dos professores.
O ensino à distância contribuiu para promover as plataformas educativas digitais e a utilização da Escola Virtual, mas os alunos continuaram a preferir a versão em papel dos manuais, segundo a Porto Editora.
A UNICEF estima que pelo menos um terço das crianças não teve acesso ao ensino por meios digitais quando a pandemia de covid-19 encerrou as escolas, criando "uma emergência educacional global".
Apenas três em cada 10 pais inquiridos num estudo da Deco se manifestaram satisfeitos com o ensino à distância no 1.º ciclo e a maioria revelou que os filhos tiveram saudades da escola durante o confinamento.
Os alunos mais novos, com mais carências, portadores de deficiência ou em risco de maus-tratos são os que a COVID-19 revelou que mais precisam de uma escola presencial, afirmou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Educação.
O Conselho de Ministros aprovou hoje a realização de despesa de 400 milhões de euros para lançamento de concursos que vão permitir a compra de computadores e garantir conectividade no âmbito da Escola Digital.
O ensino à distância devido à pandemia de COVID-19 permitiu individualizar o trabalho com os alunos, segundo docentes do ensino básico e secundário, que concordam que o acompanhamento diferenciado vai ser ainda mais importante no próximo ano letivo.
O antigo ministro da Educação Nuno Crato reconheceu que o regime de ensino a distância pode ser positivo, mas apenas se servir como um complemento ao ensino presencial, que disse ser aquele que funciona melhor.
O antigo ministro da Educação Nuno Crato acredita que os alunos mais prejudicados pelo ensino à distância vão necessitar um "cuidado especial" no início do próximo ano letivo, para recuperar dos constrangimentos do 3.º período causados pela pandemia.
Os representantes dos pais consideram que o modelo de ensino à distância implementado para substituir as aulas presenciais durante a pandemia da COVID-19 criou e acentuou desigualdades entre alunos, mas reconhecem que foi a solução possível.
Um estudo publicado na revista científica BMC Public Health concluiu que as crianças do ensino pré-escolar passam, em média, mais de uma hora e meia (154 minutos) por dia em frente à televisão e outros dispositivos.
Mais de uma centena de estudantes universitários aceitaram ser voluntários para dar explicações a alunos até ao 9.º ano, como forma de ajudar durante a epidemia da covid-19, contou à Lusa uma das fundadoras de projeto.
Aproveitar o tempo com as crianças em casa para reforçar os laços familiares é o principal conselho das famílias em que o ensino já se fazia fora da escola, antes da pandemia da covid-19.
O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo espera anunciar no próximo dia 30 a data para o regresso às aulas presenciais nos 11º e 12º anos de escolaridade, depois de receber novamente os partidos com representação parlamentar.
Os problemas de segurança do programa de videoconferência utilizado na plataforma para aulas ‘online’ da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) já foram resolvidos, assegurou hoje a fundação.
O Ministério Público abriu um inquérito para averiguar entradas ilícitas em plataformas de ensino online, numa das quais foi apanhado um jovem de 20 anos a quem a Polícia Judiciária eliminou todas as contas em redes sociais.
A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) pediu hoje que as aulas do programa #Estudo Em Casa, que arrancou na segunda-feira na RTP Memória, incluam audiodescrição para os alunos cegos.
A pandemia de COVID-19 obrigou a um método de ensino diferente. Com as escolas encerradas desde 16 de março, as famílias deparam-se a partir de hoje com o novo desafio de assistir às aulas pela televisão.
Os professores e os alunos do ensino básico estão a aderir de forma “muito positiva” às aulas que começaram hoje a ser transmitidas na televisão, pela RTP Memória, confirmam os diretores escolares.
As salas de aulas estão vazias há mais de um mês e, apesar dos esforços do ensino à distância, os professores alertam para o agravamento das desigualdades sociais e avisam que “a escola deixou de ser acessível a todos”.
A RTP África começou hoje a transmitir conteúdos do primeiro ciclo do ensino básico, alinhando-se assim com a RTP Memória, para alcançar o maior número possível de alunos das comunidades portuguesas no mundo, disse à Lusa o ministro da Educação.