Ao deixar a capela ardente da rainha Isabel II depois de prestar homenagem, dificilmente alguém resiste a deitar um último e fugaz olhar sobre o caixão da monarca. Ou até acenar um adeus.
Centenas de apoiantes da monarquia britânica e uma republicana receberam hoje Carlos III de Inglaterra em Cardiff, na primeira visita do monarca ao País de Gales desde que foi proclamado rei, há menos de uma semana.
Grandes, populares ou íntimos, estes foram os funerais reais realizados no Reino Unido desde o final da Segunda Guerra Mundial até ao funeral de Estado da rainha Isabel II, marcado para segunda-feira na Abadia de Westminster, em Londres.
O papa Francisco não vai estar presente no funeral da rainha Isabel II na Abadia de Westminster na próxima segunda-feira, informou esta sexta-feira o Vaticano.
O acesso à fila quilométrica para prestar a última homenagem perante o caixão de Isabel II foi suspensa por pelo menos seis horas devido ao grande fluxo, anunciou esta sexta-feira o governo britânico.
A rainha Isabel II será sepultada na segunda-feira numa cerimónia privada no Castelo de Windsor, revelou a Casa Real na quinta-feira, enquanto milhares de pessoas desfilavam interminavelmente pela sua capela ardente em Londres depois de superar uma fila de oito quilómetros.
Viajar para Londres e ver o primeiro funeral de uma monarca britânica em 70 anos, o de Isabel II, adiciona interesse à visita e abre uma janela aos turistas para o mundo dos britânicos.
A rainha Isabel II será enterrada na segunda-feira (19) às 19h30 numa cerimónia privada no castelo de Windsor, após o funeral de Estado durante a manhã em Londres.
Muitos estabelecimentos comerciais vão encerrar na segunda-feira para o funeral de Estado da rainha Isabel II, mas milhares de pubs e bares permanecerão abertos para os britânicos brindarem à vida da falecida monarca.
Milhares de pessoas passavam, emocionadas, esta quinta-feira em Londres perante o caixão de Isabel II, a única rainha que muitos conheceram no Reino Unido e uma figura que gozou do raro privilégio do afeto quase unânime no seu país.
A notícia de que até 100 funcionários da antiga residência do Rei Carlos III poderão perder os seus empregos está a suscitar críticas à monarquia britânica, poucos dias após a proclamação do filho primogénito da Rainha Isabel II.