A SOS Amianto, grupo da Quercus, alertou hoje para a falta de fatos e máscaras para a remoção de amianto no mercado nacional, colocando em risco os trabalhos de remoção nas escolas e a segurança dos trabalhadores.
As linhas de financiamento para os municípios iniciarem o processo de remoção de amianto nas escolas públicas dos seus territórios, no valor de 60 milhões de euros, vão ser abertas a partir de hoje, anunciou o Governo.
O presidente do PSD, Rui Rio, saudou hoje em Valongo a iniciativa do Governo de retirar o amianto das escolas, mas ressalvou que o seu depósito em aterro só pode acontecer garantidas todas as condições de segurança.
Rui Rio falava no final da visita ao aterro da Recivalongo, em Sobrado, que desde 2
A organizações ambientalistas ZERO e MESA saúdam o programa lançado para retirar amianto das escolas, mas duvidam que os 60 milhões cheguem e que as obras terminem antes do novo ano letivo.
A Quercus considera que a divulgação da lista das 578 escolas onde o amianto vai ser retirado é um passo na erradicação desta substância em Portugal, mas insuficiente pois não cumpre toda a legislação.
A lista das escolas onde o amianto vai ser removido, ao abrigo de um programa que custará 60 milhões e será financiado por verbas comunitárias, inclui 578 estabelecimentos de ensino, segundo o Diário da República.
O SOS Amianto considerou hoje positiva a aprovação pelo Governo de um fundo de conservação para financiamento da remoção de amianto nas escolas, mas considera que a medida deveria ser alargada a outros edifícios públicos e também privados.
O Movimento Escolas Sem Amianto (MESA) e a Associação Ambientalista Zero pedem que a paragem do ano escolar decretada pelo governo por causa da pandemia de covid-19 seja aproveitada para remover o amianto das escolas.
O BE anunciou hoje que vai questionar todas as escolas e agrupamentos sobre que equipamentos é que têm amianto uma vez que "o Governo insiste em manter a opacidade" nesta questão.
O Movimento Escolas sem Amianto (MESA) e a associação ambientalista Zero pediram hoje uma reunião com o ministro da Educação, para que Tiago Brandão Rodrigues garanta intervenção rápida em escolas consideradas prioritárias.
A Escola Básica Arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles, em Benfica, Lisboa, está hoje a funcionar normalmente depois de ter estado encerrada, entre sexta e segunda-feira, devido a amianto libertado pela demolição de casas circundantes, indicou a Junta de Freguesia.
A Escola Básica Arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles, em Lisboa, está encerrada desde as 23:00 de quinta-feira devido à retirada de telhas com amianto de casas circundantes, o que constitui um perigo para a saúde pública.
A Escola Básica Dr. António Augusto Louro, no Seixal, está fechada a cadeado desde as 08:00 para exigir que seja marcada uma data para a retirada de materiais contendo amianto extremamente degradados existentes no estabelecimento de ensino.
Centenas de alunos, pais, professores e auxiliares da Escola 2,3 Mário de Sá Carneiro, em Camarate, no concelho de Loures, marcharam hoje em protesto contra a presença de amianto no estabelecimento, exigindo obras de requalificação urgentes.
Mais de uma centena de escolas ainda têm estruturas com amianto, segundo o Movimento Escolas Sem Amianto (MESA), que alerta para casos de obras em que a retirada do material perigoso pôs em causa a segurança de alunos e funcionários.
Estruturas degradadas de amianto numa escola do Seixal foram consideradas perigosas para a saúde de alunos e funcionários pela Direção-geral dos Estabelecimentos Escolares, contrariando o gabinete do ministro da Educação, que negou haver qualquer perigo.
Segundo o BE, a escola em causa, localizada na Arrentela e com cerca de 900 alunos, tem 38 anos e “nunca foi alvo de intervenções de requalificação”, encontrando-se “muito degradada”.
A associação ambientalista Zero, o Movimento Escolas Sem Amianto e a Fenprof entregam na quinta-feira na Assembleia da República as mais de 4.500 assinaturas da petição que exige a remoção total do amianto das escolas, uma material que pode provocar cancro.
A Assembleia da República aprovou hoje um projeto de resolução do PAN a recomendar ao Governo socialista a atualização da lista de edifícios de serviços públicos com materiais que contenham amianto.
O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN) avançou hoje que está a fazer um “levantamento exaustivo” de locais no Hospital de Santa Maria com presença amianto que necessitem de intervenção.
A coordenadora do BE defendeu hoje que alterar a lei para que seja pública a lista atualizada dos edifícios com amianto e a calendarização para a sua remoção é o que permite “não haver alarmismos” e um “compromisso sério”.
O Ministério da Educação removeu “muitos milhares de metros quadrados de placas com amianto” das escolas nos últimos quatro anos, mas o ministro reconhece que ainda há trabalho a fazer.
A plataforma “Há amianto na escola”, criada há uma semana, recebeu 40 denúncias de situações registadas em estabelecimentos de ensino de todo o país, revelou à Lusa um responsável da iniciativa.
A Plataforma SOS Amianto, da Quercus, lançou hoje uma campanha de informação dirigida às escolas onde foi utilizado amianto, alertando que esse material carcinogénico continua a ser importado para Portugal.