Chegam de repente, instalam-se num instante e muitas vezes são difíceis de ir embora. O pior é quando combinam e se instalam em simultâneo! Porquê?
São órgãos anatomicamente interligados, em que uma alteração num deles pode afetar ou manifestar-se num outro. Uma dor de ouvidos pode surgir como complicação de uma gripe ou crise alérgica, onde o nariz é o protagonista. Por outro lado, o nariz entupido obriga-nos a respirar mais pela boca sendo muitas vezes afetada a garganta. São muitas as combinações possíveis e frequente.
Quanto aos ouvidos, duas regras de ouro: não insira objetos e mantenha uma higiene adequada! Pode parecer contraditório, mas não é. Tampas de canetas, clips, lápis ou mesmo cotonetes, nada deve ser introduzido nos ouvidos. Não conhecemos a anatomia do ouvido, os detalhes das curvaturas do canal auditivo e não temos noção de até onde podemos insistir, e por poucos milímetros podemos provocar consequências graves como a perfuração da membrana do tímpano. Por outro lado, a cotonete empurra mais a cera do que o que retira, pelo que nem pela limpeza o risco vale a pena.
A cera dos ouvidos, que muitas vezes tanto nos incomoda, não é sujidade. É uma substância natural que o organismo produz e que tem um papel importantíssimo na proteção e lubrificação do canal auditivo, para além de ser uma barreira contra a proliferação de bactérias e fungos. De uma forma geral a higiene dos ouvidos deve ser feita apenas na parte externa com uma gaze ou lenço de papel. Em casos de produção excessiva de cera (cerúmen), e se por motivos estéticos incomoda, deverá optar por um produto indicado para a dissolução e remoção da cera no ouvido, com aplicador apropriado e com ingredientes naturais que garantam total tolerância e segurança. Conheça o vencedor do Prémio Cinco Estrelas 2016 na categoria de limpeza de ouvidos.
O nariz. Para além do sentido olfato, o nariz tem outras funções importantes. Aquece o ar, humedece-o e filtra-o para que chegue aos pulmões nas condições necessárias para que ocorra a troca gasosa da respiração. São motivos mais que suficientes para o cuidarmos bem.
A mucosa que reveste o interior do nariz tem que estar sempre húmida, para que o nariz possa cumprir a sua função de filtro e assim impedir a entrada de agentes patogênicos que podem desencadear doenças virais e/ou bacterianas. Hidratar a mucosa nasal é, por isso, o primeiro passo do correto cuidado do nariz: limpar ou humedecer com soro fisiológico.
Quando estamos “engripados” o nariz fica entupido. Assoar-se com força nessas situações pode ser perigoso pois pode empurrar a secreção para o ouvido e até mesmo provocar uma otite que poderia ser evitável! Se não conseguir assoar-se normalmente utilize um descongestionante nasal suave mas eficaz, que lhe alivie a congestão nasal, proporcionando uma imediata sensação de alívio e frescura. Saiba mais sobre o descongestionante nasal vencedor do Prémio Cinco Estrelas 2016.
Também deverá cuidar do seu nariz se estiver sujeito à inalação de poeiras ou outros materiais nocivos. Lixar madeira, cortar a relva ou manusear produtos químicos nas limpezas da casa pode causar irritação e secura da mucosa nasal. Nestas situações previna-se com uma máscara descartável.
A garganta. É o local do nosso corpo por onde passam obrigatoriamente os alimentos que ingerimos e o ar que respiramos. São também motivos de sobra para mantermos a nossa garganta saudável. E há um conjunto de pequenos gestos do nosso dia-a-dia que podem favorecer a saúde da garganta e evitar mau estar.
Tomar comprimidos, só com muita água e nunca só com saliva. O medicamente pode ficar entalado ou colado na garganta causando irritação ou engasgo.
Evite alimentos muito ácidos para não causar irritação ou aftas. Quando sentir aquele incómodo na garganta pode e deve recorrer à receita caseira do gargarejo: um copo de água morna e uma colher de café de sal. Em vez de pigarrear, tussa (não com demasiada força) e beba muita água. Evite gritar, pois gritos intensos podem provocar hemorragias na garganta e cordas vocais.
Evite estar muito tempo em ambientes com ar condicionado, pois tendem a secar as mucosas da garganta e do nariz, diminuindo as defesas das principais portas de entrada do nosso corpo.
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