1. Cuidado com as fraldas

A fralda é um produto tendencialmente húmido e sujo que está em permanente contacto com a zona íntima dos bebés, favorecendo a criação de vulvovaginites nas meninas (infeções da vulva e da vagina) e balanites (infeções do prepúcio) nos meninos. Troque a fralda com regularidade e certifique-se da realização de uma higiene eficaz com produtos adequados e sempre da frente para trás.

2. Vigie a higiene dos mais novos

É muito frequente as crianças limparem-se de trás para a frente, levando bactérias presentes no ânus para a zona da vagina ou pénis. Este fenómeno é em tudo responsável pelo surgimento de complicações do aparelho urinário. Vigie a limpeza das crianças e ensina-os a fazer uma higiene correta e autónoma.

3. Introduza a higiene íntima na rotina das crianças

O pH da zona íntima das meninas é neutro e muito mais alcalino do que o das mulheres com altos níveis de estrogénio, o que não favorece o crescimento de bactérias protetoras da vulva e da vagina como os lactobacilos. A própria anatomia da vulva da menina aumenta os níveis de exposição às agressões externas. Por outro lado, a inexistência de pêlos púbicos na infância diminui a proteção desta região. Por estas razões, é essencial iniciar desde cedo uma correta higiene íntima, com produtos adequados para fomentar uma higienização correta desde cedo.

4. Use produtos adequados

Numa criança que está a deixar a fralda e a começar a ir à casa de banho, é essencial iniciar desde cedo uma correta higiene íntima, com produtos adequados ao nível do pH, suaves, sem sabão e ricos em ácido láctico para alimentar os tão importantes lactobacilos. Lactacyd, marca líder de mercado em higiene íntima nas Farmácias, lançou recentemente um gel íntimo destinado a crianças a partir dos três anos. Chama-se Lactacyd Girl, é testado sob controlo pediátrico e pretende incentivar os pais a criarem hábitos de higiene nas crianças desde tenra idade. Com este lançamento, a marca Lactacyd passa a ter uma oferta específica para cada fase da vida da mulher – da infância à idade madura.

5. Evite o pensinho diário

Por ser absorvente, húmido e estar em contacto direto com a vulva, o pensinho diário favorece a proliferação de bactérias patogénicas. Evite-o. Use cuecas de algodão e troque-as com regularidade.

6. Não faça banhos de imersão prolongados

Os banhos de imersão e de piscina são fatores de risco para infeções da vulva e da vagina, porque o contacto prolongado com água favorece a eliminação da barreira protetora da zona íntima. Os banhos de imersão desequilibram a flora vaginal, eliminam as bactérias saudáveis e aumentam o risco de doenças.

7. Cuidado com os antibióticos

Os antibióticos são fármacos que matam indiscriminadamente, ou seja, neutralizam bactérias boas e más. Desta forma, o uso destes medicamentos pode eliminar as bactérias de lactobacilos na zona genital, aumentando o risco de aparecimento de fungos Candida ou outros, causando irritação e prurido. Esteja atenta aos sintomas após a utilização destes fármacos.

8. Use roupa larga e roupa interior 100% algodão

As cuecas de renda e rendas de algodão íntimas devem ser evitadas porque favorecem as agressões externas e a propagação de agentes patogénicos. Opte por roupa larga com fibras respiráveis. Evite roupa justa ao corpo, como leggings ou meias-calças. Dê prioridade à utilização de vestidos ou saias que permitam arejar a zona do períneo.

9. Aumente a sua literacia em saúde

Os sintomas clínicos da vulvovaginite incluem: comichão, ardor, dor, irritação, desconforto vulvovaginal, disúria e corrimento vaginal anormal. Se tiver dúvidas, consulte o seu médico e procure sempre informação fidedigna. No caso de ter crianças, fale com o seu pediatra e exponha as suas dúvidas. Peça explicações sobre cuidados de higiene adequados a si e aos seus filhos.