O calor chegou e com isto chegou a preocupação, cíclica e previsível, das (malditas) dietas!

Venho tentar dar uma ajudinha...

É daquelas pessoas que divide as comidas em listas de "alimentos bons" e "alimentos proibidos"? E se come das lista dos "bons" está-se a "portar bem" e se come da lista dos "proibidos" está-se a "portar mal"?

Se sente as coisas assim e ainda está com excesso de peso - de que servem então estas listas?
Não faça mais listas nem dietas - especialmente se tem um longo e chato historial de tentativas de emagrecimento!

Proponho-lhe este exercício liberador:

A. Faça uma lista: "Tudo o que eu gosto de comer". Dedique uns minutos e pense com calma.

B. Depois dê a si mesma(o) Liberdade total para comer tudo o que consta na sua lista. Sim... leu bem.

"Com mais liberdade vem mais responsabilidade", por isso...

C. Com racionalidade e responsabilidade opte por comer:

diariamente - aquilo que o seu corpo precisa para uma boa saúde e para emagrecer (se for caso disso), tal como fruta.

semanalmente ou mensalmente - aquilo que é saudável mas não necessário para consumo diário, tal como carne.

tantas vezes quantas calharem sem haver um aumento de peso - "extras" ou tudo aquilo que é mais calórico devido à gordura (batata frita...) e/ou ao açúcar (bolos...) e que não é necessário para a manutenção duma boa saúde.

Se estas calorias dos "extras" não nos prejudicarem, não há problema em comê-las; o problema existe quando não as gastamos! Por isso - não porque eu ou alguém diz -, faça exercício suficiente, no mínimo, para compensar: isto é ser responsável com o seu corpo.

Resumindo: nenhum alimento é "proibido" (só na sua cabeça!)

Sugestão: Tal como comprar roupa (uma ocasião feliz), aplique critérios racionais e responsáveis sobre as escolhas e quantidades alimentares (com felicidade também).

Boa uni-listagem e felizes (e livres) refeições!
Texto da autoria da Nutricionista Dra. Madalena van Zeller Muñoz
www.madalenamunoz.com