A ninguém soará estranha a afirmação de que “água é uma fonte de vida”, uma expressão tornada comum face à imprescindibilidade deste elemento à nossa sobrevivência. Neste âmbito, os números assumem o peso da evidência: mais de 60% do nosso corpo é composto por água. Esta, é condição primeira ao bom funcionamento do nosso organismo. O mesmo é dizer que a água deve estar presente na nossa alimentação do dia a dia. Não só por entrar na composição de todos os alimentos, mas também pela necessidade de a incluirmos nos hábitos de consumo do quotidiano, com vista a suprimir as necessidades hídricas diárias individuais, que podem oscilar entre 1,5 e 3 litros.

A água é de tal forma importante que ocupa o lugar central na Nova Roda dos Alimentos, um guia em forma circular dividido em diferentes segmentos. Nele, encontramos grupos de alimentos visualmente apresentados em categorias de dimensão diversa: grandes, aludindo a alimentos que devem estar presentes em maior quantidade na nossa alimentação, como hortícolas e a fruta; pequenos segmentos por referência àqueles grupos de alimentos que devem estar presentes em menor quantidade, como as gorduras e óleos, a carne e o pescado. Como ponto de ligação entre todos estes alimentos, está a omnipresente água. É ela o elo que une todos os vértices de uma alimentação equilibrada.

O que significa e quais as diferenças de uma água alcalina e uma água ácida?

O valor do pH traduz a acidez ou a alcalinidade. Segundo a OMS, é impossível verificar uma relação direta entre a saúde humana e o pH da água potável. Quando comemos ou bebemos, independentemente do pH do alimento, este será digerido no estômago, onde a acidez se situa entre 1,5 e 3. Posteriormente voltam a ser neutralizados no intestino. Após a sua absorção, alguns nutrientes, revelam potencial acidificante ou alcalinizante, mas o organismo tem uma grande capacidade de autorregulação, uma vez que, o pH do sangue se mantém constante entre os valores de 7,3 e 7,4. A dieta, incluindo a água, apenas consegue influenciar o pH da urina e não de qualquer parte do corpo.

A importância do equilíbrio

Em Portugal, há uma água que descansa mil anos nos remansos de uma montanha verdejante. Entre as chuvas caídas no passado, entretanto infiltradas nas rochas, e o momento em que retemperamos a nossa sede, volveram dez séculos de um ciclo de filtro natural da Água de Luso. A sua área de captação, na Serra do Bussaco, é protegida por um perímetro que previne de eventuais contaminações ou adição de outros minerais ou compostos que comportem risco para a saúde, como por exemplo cloro ou alumínio. É caso para dizermos tratar-se de uma água naturalmente equilibrada.

Uma vez mais deparamo-nos com o termo “equilíbrio”, palavra apegada à alimentação saudável. Não só necessitamos de ingerir bons nutrientes, mas também água de qualidade.

Aqui chegados, há que desmontar um mito, o de que “as águas são todas iguais”. A expressão é falaciosa. No momento da compra, devemos ter presente que nenhuma água é igual, pelo que devemos comprar a que mais gostamos ou que mais se adequa às nossas necessidades. Vamos por partes, comecemos por perceber o que é o pH.

O que realmente importa saber sobre o pH da água. Descubra a água naturalmente equilibrada
O que realmente importa saber sobre o pH da água. Descubra a água naturalmente equilibrada créditos: Água de Luso

O que é o pH?

São vários os fatores que diferenciam as águas, como a pureza, a quantidade de minerais, o poder de hidratação e o pH. No caso vertente, o termo pH refere-se ao potencial de hidrogénio presente na água e representa uma escala que permite medir o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução. Os valores variam entre 0 e 14. Desta forma, as águas com valores de pH inferiores a 7 são consideradas ácidas ou acídicas. Aquelas com valores de 7 representam uma água neutra. Já as que têm um pH superior a 7 são consideradas alcalinas. O pH da água de Luso é de 5,7.

Impõe-se a pergunta: há um pH ideal?

Não, não há um pH ideal. Há quem afirme que devemos dar preferência a águas alcalinas, mas tal não passa de uma opinião, uma vez que não há qualquer evidência científica que o sustente. Segundo a Academy of Nutrition and Dietetics (EUA) - a maior organização mundial de profissionais de nutrição e dietética - “se todos os sistemas do organismo estiverem a funcionar devidamente, o pH do sangue não vai variar muito. Portanto, é um equívoco pensar que beber uma água alcalina afetará drasticamente o pH do organismo”.

A verdade é que a água, ao entrar no nosso organismo, passa pelo estômago – sendo submetida a um pH que se situa entre 1,5 e 2, sendo, pois, irrelevante o seu pH original.

Os alimentos e as bebidas não influenciam o pH do nosso corpo pois este tem mecanismos importantes que o ajudam a manter esse equilíbrio e, se necessário, corrigir esse pH reequilibrando o seu valor. Em síntese, não é porque bebe mais água alcalina, que o pH se mantém sempre ideal, aliás o consumo sistemático de águas muito alcalinas até poderá ser prejudicial a alguns indivíduos.

Como vimos, não existe uma fórmula concreta e igual para todos. Diz-nos o bom senso que “cada corpo é um corpo” o que nos leva a uma sugestão: beba a água com a qual se sente bem. Descubra a água que melhor se adequa a si no portefólio da Água de Luso.