Os números do Infarmed são revelados esta manhã pela rádio pública. A venda de medicamentos de marca branca já representa 48,2% do total de medicamentos vendidos, um recorde absoluto em Portugal.

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Segundo o vice-presidente do Infarmed, Rui Ivo, os medicamentos genéricos representam uma "poupança para o Serviço Nacional de Saúde e para os utentes".

"Estamos quase a atingir metade da cota do total de medicamentos no mercado português", comenta. "Estamos a conseguir mais poupança para as pessoas e para o SNS", frisa o vice-presidente do Infarmed.

"Sempre que se introduzem medicamentos génericos geramos uma poupança direta para o sistema e para os doentes", recorda o responsável.

Uma estatina que poupou três milhões de euros

Um dos exemplos é o medicamento de marca branca para o colesterol, uma estatina, que representou no primeiro trimestre do ano uma poupança de praticamente três milhões de euros.

Este aumento da cota de mercado dos genéticos "deve-se à conjugação do empenho dos profissionais de saúde e de uma medida recente que introduziu um incentivo nas farmácias para promover a dispensa de genéricos, mas também a um maior conhecimento que todos nós, doentes e cidadãos, desta equivalência entre genéricos e outros medicamentos", disse Rui Ivo à Antena 1.

A poupança gerada pelos genéricos ajuda a financiar e a comprar novos medicamentos para tratar várias patologias no âmbito do SNS.