8 de julho de 2014 - 15h55
Várias dezenas de médicos estão hoje concentrados frente ao Ministério da Saúde, em protesto contra as políticas de saúde, que levaram a Federação Nacional de Médicos (FNAM) a convocar uma greve de dois dias.
A maioria dos profissionais apresentou-se no protesto trajando batas brancas e são visíveis balões amarelos com as letras SNS, bem como cartazes com frases inscritas alusivas às principais reivindicações e motivos da greve.
“Não à lei da rolha”, “internatos de qualidade”, “pela defesa das carreiras”, “pela defesa da contratação coletiva” e “fim do comissariado politico nas nomeações para cargos de direção” são algumas das frases que se podem ler nos cartazes.
A entrada do Ministério da Saúde encontrava-se pelas 15:45 protegida por cerca de uma dezena de polícias.
Hoje é o primeiro de dois dias de greve de médicos, a segunda que o ministro Paulo Macedo enfrenta em dois anos.
A publicação do código de conduta ética, a que os médicos chamam "lei da rolha", a reforma hospitalar, o encerramento e desmantelamento de serviços, a falta de profissionais e de materiais e a atribuição de competências aos médicos para as quais não estão habilitados são os principais motivos na base da convocação desta greve.
O protesto, que começou às 00:00 de hoje e decorre até às 24:00 de quarta-feira, foi convocado pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e conta com o apoio da Ordem, de várias associações do setor e também de pensionistas e doentes.
Por Lusa