Cerca de 1,9 milhões de vacinas contra a gripe começam a ser vendidas nas farmácias na primeira semana de outubro e 350 mil serão distribuídas gratuitamente às pessoas mais desfavorecidas e institucionalizadas, anunciou hoje a Direção Geral da Saúde.
“A logística já está toda montada e na primeira semana de outubro a vacina da gripe estará disponível de duas formas: nas farmácias de oficina mediante receita médica e nos centros de saúde para os grupos mais desfavorecidos a quem esteja indicada a vacina”, adiantou à agência Lusa a subdiretora geral da Saúde Graça Freitas.
Assim, estarão disponíveis cerca de 350 mil doses de vacina para os beneficiários do complemento solidário para idosos, para os residentes em lares de idosos de instituições particulares de solidariedade social, das misericórdias e de gestão direta da segurança social e para os doentes integrados na rede de cuidados continuados.
Aos beneficiários do complemento solidário bastará dirigirem-se ao centro de saúde com um qualquer comprovativo da sua situação emitido pela Segurança Social.
“Fazemos um apelo a estes utentes para que não comprem a vacina porque têm direito a ela gratuitamente”, sublinhou Graça Freitas.
Quanto às vacinas vendidas mediante receita médica, estarão disponíveis a partir da primeira semana de outubro e as receitas prescritas a partir de agosto são válidas até 31 de dezembro.
Como habitualmente, a Direção Geral da Saúde recomenda a vacina às pessoas com mais de 65 anos, aos doentes crónicos e imunodeprimidos com mais de seis meses e grávidas com mais de 12 semanas de gestação.
Também os profissionais de saúde ou, por exemplo, trabalhadores de instituições de idosos são grupos-alvo da vacinação sazonal, que este ano protege contra três vírus.
Graça Freitas diz que a DGS pretende atingir uma meta de vacinação de 50% dos idosos, no geral, e de 70 a 80% nos idosos em instituições.
A responsável reconhece contudo que, nos últimos anos, Portugal, tal como outros países, tem tido dificuldade em cumprir as metas da Organização Mundial de Saúde.
“As pessoas não têm tido receio porque não temos tido épocas gripais muito fortes. Mas o nosso apelo é sempre para a vacinação dos grupos recomendados”, justificou.
20 de setembro de 2011
Fonte: Lusa
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