Segundo Barros da Silva, entre as 19:30 e as 20:30 verificou-se um pico de chegada de doentes à urgência transportados em ambulância, o que criou "uma situação pontual de bloqueio" na disponibilização de macas.

"Houve ambulâncias que tiveram de esperar entre 30 a 45 minutos devido a essa dificuldade. Quando a situação foi detetada, foram de imediato disponibilizadas mais macas para os doentes e o problema ficou resolvido", contou à Lusa.

Segundo o diretor, foram dadas instruções aos serviços da urgência para que duas macas adicionais fossem disponibilizadas para fazerem face a um eventual pico durante as próximas horas.

Questionado sobre o que motivou as dificuldades, Barros da Silva disse que chegaram a estar em simultâneo mais 160 doentes na urgência do Hospital Padre Américo e muitos deles apresentando "casos graves que exigiam avaliação mais prolongada".

"Essa é a grande dificuldade. Temos um elevado número de casos graves, a maioria de idosos", acrescentou.

O diretor clínico ressalvou que, apesar da forte afluência, o hospital ainda tem vagas para internamento.

A urgência do Hospital Padre Américo é a segunda maior do norte do país em número de atendimentos, a seguir ao Hospital de S. João, no Porto.

No início do mês, chegaram a ser atendidos mais de 600 doentes por dia.