Até aqui, apenas estavam suspensas as aulas no campus de Gualtar, em Braga.
Agora, por despacho do reitor, a suspensão foi alargada a toda a universidade, uma medida justificada, desde logo, com o agravamento da situação sanitária na região Norte do país nas últimas horas.
Fonte da academia disse hoje à Lusa que esta suspensão abrange cerca de 20 mil alunos.
No despacho, o reitor, Rui Vieira de Castro, sublinha ainda a necessidade de atenuar o quadro de “grande instabilidade” que afeta a vida da universidade e a necessidade de a academia assumir uma posição que contribua ativamente para a prevenção e o controlo da epidemia de Covid-19.
Conforme decretado anteriormente, os estudantes que se encontram na Residência Carlos Lloyd Braga e na Residência de Santa Tecla (Bloco B e Bloco D) “devem manter-se em quarentena profilática”, sendo-lhes asseguradas as condições necessárias à sua permanência nas residências, como alimentação, cuidados de saúde e higiene.
Os estudantes que se encontram instalados nas residências da UMinho com possibilidade de regressar temporariamente ao seu domicílio “devem fazê-lo, minimizando os contactos interpessoais” e respeitando as recomendações da Direção Geral de Saúde.
“Apela-se a que todos os membros da comunidade universitária assumam uma posição serena e responsável, contribuindo para que a universidade lide da melhor forma com a crise que enfrenta”, refere o despacho.
Portugal regista 39 casos confirmados de infeção por Covid-19, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 339 casos suspeitos desde o início da epidemia, 67 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.
Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do país, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.
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