Cerca de 31 por cento dos portugueses já adiaram cuidados de saúde visual devido a questões monetárias, revela o estudo internacional “Healthy Sight Survey”, promovido pela Transitions Optical, empresa de lentes fotocromáticas.
O estudo foi realizado em 2010 pela Ipsos Health a cerca de 9000 pessoas em oito países (França, Holanda, Espanha, Portugal, África do Sul, Alemanha, Inglaterra e Itália).
Na análise, verificou-se que os portugueses adiaram consultas para fazer um check-up visual ou para comprarem armações e lentes oftálmicas de prescrição médica.
De referir que também se registam diferenças significativas entres a população portuguesa que tem seguro de saúde e os que não têm. Entre os que têm seguros de saúde, apenas 24% afirmam já ter adiado o acesso a cuidados de saúde visual devido ao preço. A percentagem sobe para os 34% no caso da população que não tem seguro de saúde.
Em relação aos restantes países envolvidos, a França apresenta a taxa mais alta de pessoas que já deixaram de fazer check ups ou de comprar armações ou lentes devido a questões monetárias com 32%, Portugal apresenta a segunda taxa mais alta em conjunto com a África do Sul com 31%, seguem-se depois o Reino Unido com 30%, a Itália com 28%, a Espanha com 26%, a Holanda com 25% e a Alemanha com 23%.
Quando questionados sobre se já adiaram uma ida a uma consulta médica (em geral) devido ao preço , 51% dos 9000 inquiridos afirmaram que sim. Quando questionados que outros tipos de serviços já adiaram/deixaram de comprar devido ao preço 37% responderam que já deixaram que comprar sapatos de boa qualidade, 33% já deixou de ir ao salão de beleza e de comprar cosméticos de luxo e 30% deixaram de pagar as mensalidades do ginásio.
13 de outubro de 2011
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