O ano começou bem para o setor, com uma subida de 10,7% do número de visitantes nos primeiros cinco meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2014.

No entanto, a 20 de maio foi diagnosticado o primeiro caso de contaminação do novo coronavírus, num homem que tinha regressado da Arábia Saudita – a epidemia acabou por contaminar 186 pessoas, causando 36 mortes.

Os turistas asiáticos, que representam três em quatro visitantes estrangeiros ao país, têm vindo a cancelar em massa as viagens, gerando uma queda de 41% no número de turistas internacionais em junho, de acordo com a Organização de Turismo da Coreia.

O número de visitantes chineses caiu 45%, o de Taiwan 76% e de Hong Kong 75%.

“Devido à epidemia, os turistas estrangeiros, incluindo os chineses, decidiram não visitar o país no mês passado”, comentou um porta-voz da organização.

Há cerca de duas semanas que não se regista nenhum novo caso de coronavírus na Coreia do Sul e o país decidiu lançar uma campanha para reconquistar a China e o sudeste asiático.

Os turistas que viajem em grupo deixam de ser obrigados a obter visto, e a Presidente sul-coreana, Park Won-Soon, prepara-se para iniciar uma visita à China, passando por Pequim, Xangai e Cantão, para convencer os turistas a regressar ao seu país.

Segundo a Organização Mundial do Turismo, este setor representava, em 2014, mais de 6% do Produto Interno Bruto sul-coreano, em que um terço provém dos gastos dos visitantes estrangeiros. O setor gera 1,6 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos.