"Vamos incrementar a concorrência e reduzir os obstáculos regulamentares para que os medicamentos possam chegar ao mercado rapidamente e mais baratos", garantiu o presidente americano num discurso na Casa Branca com o secretário de Saúde, Alex Azar. "Vamos eliminar os intermediários, que se tornaram muito, muito ricos", garantiu.

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O plano visa essencialmente baixar os preços dos medicamentos para os idosos e reformados que estão cobertos pelo programa de previdência social Medicare. No entanto, esse programa não deverá deixar a Medicare negociar diretamente o preço dos medicamentos com as empresas farmacêuticas para obter valores mais competitivos, como Trump tinha prometido durante a campanha eleitoral.

Em comunicado, a senadora democrata Clara McCaskill criticou o facto de o Presidente renunciar à sua ideia de deixar que a Medicare negocie o preço dos medicamentos diretamente, o que permitiria a milhões de pessoas economizar".

O preço dos fármacos é um dos temas mais delicados da política americana. Segundo estatísticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), os Estados Unidos têm os gastos de saúde mais elevados dos países industrializados, com cerca de 10 mil dólares (à volta de 8.300 euros) por habitante.

Donald Trump acusou também outros países de serem responsáveis pelos preços elevados de medicamentos nos Estados Unidos. "Quando os governos estrangeiros obtêm preços exageradamente baixos de companhias farmacêuticas americanas, os americanos têm que pagar mais para subsidiar os enormes gastos de pesquisa e desenvolvimento", criticou.