
31 de março de 2014 - 12h22
O surto de ébola que atinge a Guiné Conacri já provocou a morte de 72 das 112 pessoas infetadas, revelou hoje o chefe do governo do país, Alpha Condé.
De acordo com a mensagem difundida através da televisão estatal, Condé disse também que a ajuda da comunidade internacional permitiu adotar todas as medidas necessárias para conter o vírus.
As últimas informações permitem ser "otimistas" sobre uma rápida solução para a epidemia, afirmou Condé que dirigiu as condolências aos familiares das 72 pessoas que morreram.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou hoje que o surto estendeu-se à Libéria onde exames médicos confirmaram dois casos de ébola.
Na Serra Leoa, que tal como a Libéria faz fronteira com a região da Guiné Conacri onde se detetou o surto, identificaram-se dois casos suspeitos, tendo as pessoas infetadas morrido.
O Senegal já ordenou o encerramento das fronteiras com a Guiné Conacri para evitar a propagação do vírus que se transmite pelo contacto direto através do sangue, fluidos e tecidos corporais das pessoas ou animais infetados.
OMS não recomenda restrições
A Organização Mundial de Saúde (OMS) não pretende recomendar restrições nas viagens para a Guiné-Conacri, apesar do maior surto do vírus ébola em sete anos ter chegado à capital do país e dos receios dos Estados "vizinhos".
"A OMS não recomenda qualquer restrição de viagem ou de
comércio", afirmou, em Genebra, Gregory Hartl, porta-voz desta agência
das Nações Unidas, em declarações à comunicação social.
O
representante indicou igualmente "não ser possível dizer" a partir de
que nível do surto a OMS poderá fazer recomendações para a comunidade
internacional.
SAPO Saúde com Lusa
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