Falando a título pessoal, uma vez que a vacinação é decidida pelos governos nacionais e não determinada a nível da União Europeia (UE), Andriukaitis adiantou, em declarações a jornalistas portugueses, que “a vacinação deveria ser obrigatória para profissionais de saúde para não disseminarem doenças entre os pacientes”.

Esta obrigatoriedade, esclareceu Andriukaitis, que é cirurgião cardiotorácico, “já acontece em muitos dos Estados-membros".

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Outra das preocupações de Bruxelas são as diferenças dos calendários de vacinação das crianças entre os diferentes Estados-membros.

A Comissão Europeia, disse ainda o responsável pela pasta da Saúde, vai apresentar em breve uma comunicação ao Conselho da União Europeia que abordará todas estas questões.

“Será uma proposta muito abrangente, combinada com diferentes planos de ação e vários documentos sobre temas atuais, como a resistência antimicrobiana”, salientou.

Duas a três mil pessoas vacinadas nos últimos dias

Em Portugal, duas a três mil pessoas vacinaram-se contra o sarampo desde o início do atual surto, segundo estima a Direção-Geral da Saúde, que apela aos pais para não atrasarem a vacinação das crianças, aos 12 meses e aos cinco anos.

De acordo com o último balanço Direção-Geral da Saúde (DGS), há 62 casos de sarampo confirmados e 168 casos suspeitos.