O “Gasparzinho” foi criado por um grupo de investigadores portugueses do Instituto Superior Técnico com o intuito de poder interagir com as crianças internadas naquela unidade de saúde.
João Sequeira, coordenador do projeto do Instituto Superior Técnico de Lisboa, sublinha que a recetividade das crianças ao “Gasparzinho” tem sido muito positiva, o que “tem permitido tirar lições importantes sobre a introdução de robôs em ambientes sociais”.
Filomena Pereira, médica do IPO, sublinha que “tudo o que é lúdico é terapêutico” e defende que o robô dá à criança a possibilidade de “ser criança”, promovendo a interação entre elas e contrariando assim o isolamento que, muitas vezes, estes meninos vivenciam durante os tratamentos.
O robô foi concebido com três finalidades: tornar-se um assistente na sala de aula do IPO; brincar com as crianças, promovendo jogos não competitivos e interagir com as crianças, nos corredores, enquanto elas brincam.
João Sequeira ressalva que “o grande objetivo desde projeto é que as crianças o vejam como um companheiro de brincadeira”.
O projeto deverá estar finalizado a 31 de janeiro de 2016, data após a qual o robô MOnarCH poderá assumir-se como uma presença assídua e divertida na vida das crianças que passam pela enfermaria pediátrica do IPO de Lisboa.
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