"Apesar de os mosquitos 'Aedes' estarem presentes em vários países europeus, sobretudo na área mediterrânica, as atuais condições climáticas não são apropriadas para a sua atividade", assinalou em comunicado o gabinete regional europeu deste organismo, com sede em Copenhaga.

A chegada da primavera e do outono significará no entanto um aumento do risco, porque os mosquitos vão encontrar melhores zonas de reprodução em climas mais cálidos, advertiu a OMS.

A OMS ressalvou ainda que a contínua propagação do vírus no continente americano faz aumentar o risco da chegada à Europa de viajantes infetados, como ficou comprovado pelos diversos países, incluindo Portugal, que comunicaram casos nas últimas semanas.

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"Os países europeus deveriam estar preparados para detetar e tratar a infeção do vírus Zika em viajantes que cheguem de países infetados", assinalou o organismo mundial.

O Zika afeta 22 países americanos e forçou os governos da região a adotarem medidas extremas, casos do Brasil e República Dominicana, que mobilizaram forças militares para conter o mosquito transmissor deste vírus, da febre Dengue e do Chikungunya.

A infeção com o vírus Zika pode causar febre, apesar de não muito alta, olhos vermelhos sem secreção nem prurido, erupção cutânea com pontos brancos e vermelhos e, em menor frequência, dor muscular e articular.

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