O uso de antibióticos para combater as bactérias que nos causam doenças teve um sucesso incontestável durante várias décadas. No entanto, o seu indiscriminado uso fez com que várias espécies de bactérias adquirissem resistência, conseguindo agora sobreviver. Como surge esta resistência? O que pode ser feito?
A 18 de novembro assinala-se o Dia Europeu dos Antibióticos - uma iniciativa da União Europeia para alertar a população para a importância da correta utilização destes fármacos e das consequências do aumento da resistência antimicrobiana.
Dados do Eurobarómetro de 2018 estimam que, apesar de se ter vindo a registar uma redução do uso indevido de antibióticos nos últimos dez anos, a resistência das bactérias a este grupo de fármacos é responsável pela morte de 33 mil pessoas por ano na Europa.
O uso excessivo e, por vezes, incorreto dos antibióticos - como, por exemplo, se usados no tratamento de uma gripe viral ou constipação - tem contribuído para o aceleramento da resistência bacteriana, comprometendo a sua eficácia e podendo ainda resultar na ausência de alternativas terapêuticas contra infeções bacterianas.
Neste vídeo, o Ciência em 3 minutos descreve o que é a resistência aos antibióticos e destaca a responsabilidade dos diferentes elementos da sociedade, desde o cidadão às instituições governamentais, na implementação de medidas que evitem que este se torne um problema de saúde pública descontrolado.
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