Em Portugal, a utilização de solário é proibida a menores de 18 anos, grávidas e pessoas que apresentem sinais de insolação desde 29 de novembro de 2005, quando entrou em vigor um decreto-lei aprovado pelo Governo a 15 de setembro do mesmo ano.

De acordo com os especialistas da Academia Americana de Dermatologia, a medida é um passo à frente na redução do risco de cancro de pele nos Estados Unidos, uma vez que a prática aumenta em 59% o risco de sofrer da forma mais letal de cancro de pele, o melanoma.

Ainda que o número de norte-americanos que usam estas cabines de bronzeamento tenha baixado nos últimos anos, os dados indicam que 1,6 milhões de menores utiliza-as pelo menos uma vez por ano, de acordo com informações recolhidas por uma sondagem de 2013 citada pelo jornal espanhol El Mundo.

Cerca de um terço dos norte-americanos admite já ter utilizado as câmaras de bronzeamento pelo menos uma vez na vida, indica a mesma sondagem.

A proposta da FDA foi aberta ao público e estará em discussão nos próximos 90 dias.

"A medida visa proteger os mais jovens de uma forma conhecida e prevenível de cancro de pele", comentou Stephen Ostroff, da FDA.

A utilização de solários aumenta em 20% a probabilidade de desenvolver melanoma, a forma mais grave do cancro de pele, mas o risco duplica se a exposição começar antes dos 35 anos e aumenta 1,8% por cada sessão, revelou um estudo publicado em julho de 2012 no British Medical Journal.