A informação é descrita pelo médico daquela unidade hospitalar no norte de Angola, Pedro Almeida Gomes, que adiantou que o corpo clínico está a acompanhar outros casos suspeitos de raiva, sem avançar quantos. O responsável considerou "alarmante" o aumento de casos suspeitos de raiva que dão entrada no hospital.

Os doentes têm recebido soro antirrábico, que se tem manifestado ineficiente para o tratamento.

Segundo Pedro Almeida Gomes, o hospital não tem vacinas antirrábicas humanas, o que tem originado o aumento do número de mortes.

Pedro Almeida Gomes, citado na segunda-feira pela agência noticiosa angolana, Angop, considerou a vacinação animal um imperativo, para o combate aos elevados casos de mordedura e mortes por raiva.

Face à situação, foram vacinados, na última semana de março, em Mbanza Congo, cerca de 1.700 animais contra a raiva, para minimizar as consequências do surto que se regista desde o início do mês passado na capital da província do Zaire.

Ao mesmo tempo, está a decorrer também uma campanha de recolha de animais vadios das ruas da cidade, no âmbito das medidas preventivas tomadas pelas autoridades, minimizando a preocupação da população.

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