Ambrose Dlamini, 52 anos, foi hospitalizado na África do Sul no dia 1 de dezembro, mais de duas semanas depois de testar positivo para covid-19.

"A Sua Majestade pediu-me para informar à nação a triste e prematura morte do primeiro-ministro enquanto recebia tratamento em um hospital da África do Sul", anunciou o vice-primeiro-ministro Themba Masuku em comunicado.

Dlamini afirmou em 15 de novembro que havia testado positivo para o novo coronavírus e que estava "assintomático" e, por isso, pretendia trabalhar de casa.

"Para acelerar a recuperação", os médicos decidiram pela transferência para um hospital sul-africano no início do mês, segundo o vice-primeiro-ministro.

De acordo com números oficiais, Eswatini regista mais de 6.700 casos de covid-19, com 127 mortes, para uma população de 1,2 milhões de habitantes.

Dlamini, empresário, foi nomeado primeiro-ministro em outubro de 2018.

O papel de chefe de Governo é muito limitado no país, onde o rei nomeia os ministros e controla o Parlamento.