07 de agosto - 11h23

Os 32 postos de saúde instalados nas praias do Algarve contabilizaram, durante o mês de julho, um total de 3.670 atendimentos, na sua maioria situações clínicas de menor gravidade, revelou a Administração Regional de Saúde (ARS).

O atendimento nestes postos de praia é garantido pela Cruz Vermelha Portuguesa entre as 10:30 e as 19:30, até ao dia 14 de setembro, ao abrigo do Plano de Verão 2014, sendo que os casos que assim o justifiquem são encaminhados para outras unidades de saúde, adiantou a ARS/Algarve em comunicado.

Do total dos atendimentos registados em julho foram realizados 2.139 tratamentos, 799 medições de pressão arterial, 354 atendimentos por picadas de peixe-aranha e insetos, 135 testes de glicemia e 166 administrações de injeções, tendo sido encaminhados 77 casos para outras unidades de saúde.

Do total de atendimentos registados durante este período, a maioria dos utentes (68,9%) não são residentes no Algarve (os estrangeiros representaram 15,2%), tendo sido os postos de saúde de Armação de Pera, da Ilha da Culatra, de Monte Gordo e de Quarteira os que registaram o maior número de atendimentos.

De acordo com a ARS/Algarve, os recursos afetos aos postos de saúde de praia são potenciados através da comunicação por telefone entre os enfermeiros dos postos e o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, permitindo uma integração adequada com o dispositivo pré-hospitalar.

Os Serviços de Urgência Básica (SUB) de Lagos, Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António, o serviço de urgência médica e cirúrgica do hospital de Portimão e o serviço de urgência polivalente do hospital de Faro vão estar em funcionamento permanente, acrescenta.

Traumatismos por quedas, escoriações, equimoses, picadas de peixe-aranha, golpes de calor, queimaduras solares e indisposições, resultantes de abusos de exposição ao sol, são algumas das principais ocorrências registadas todos os anos nos postos.

O Departamento de Saúde Pública e Planeamento (DSPP) da ARS/Algarve IP, tem igualmente em curso, até 30 de setembro, o Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas.

Por Lusa